Remédio para engravidar: entenda as opções

remédio para engravidar

Sumário

Pode ser muito desanimador quando problemas de fertilidade surgem na vida de uma pessoa, e é natural o sentimento de confusão ao buscar entender as melhores opções de tratamento disponíveis. Nesse cenário, os remédios para engravidar, ou indutores de ovulação, se apresentam como uma esperança para muitas pessoas que enfrentam essas dificuldades.

Mas, será que esses remédios funcionam de verdade? Além destes medicamentos, há opções naturais para contornar esse problema? No texto a seguir, vamos entender como funcionam os remédios para engravidar, quais seus riscos, efeitos colaterais, opções naturais e importância do aconselhamento e acompanhamento médico nessa jornada. 

O que são remédios para engravidar?

Os remédios para engravidar, também conhecidos como indutores de ovulação, são medicamentos que estimulam os ovários a liberarem um óvulo durante o ciclo menstrual  em mulheres que estão com dificuldades para engravidar. Funcionam como um tratamento para pessoas com ciclos irregulares ou ausentes, incentivando a liberação dos óvulos e aumentando as chances de fertilização pelo espermatozoide. 

Os tipos de remédios mais comuns para engravidar são:

  • Clomifeno (Clomid ou Serophene);
  • Gonadotrofinas;
  • Letrozol (Femara)
  • Metformina (pode auxiliar no ciclo, mas não é indutor da ovulaçao);
  • Bromocriptina e Cabergolina (pode auxiliar em patologias específicas, mas não são indutores).

O Clomifeno (Clomid ou Serophene), por exemplo, é um indutor de ovulação de uso oral que atua estimulando a liberação dos hormônios necessários para a ovulação. Outra opção são as Gonadotrofinas, medicamentos injetáveis, que estimulam os ovários a amadurecerem e liberarem mais óvulos.

O Letrozol, comercializado sob o nome de Femara (existem outras marcas), foi desenvolvido originalmente para o tratamento de certos tipos de câncer de mama em mulheres pós-menopausa. Porém, é também utilizado como um indutor de ovulação em pessoas enfrentando problemas para engravidar, principalmente aquelas pacientes com oligo ou anovulação, como na síndrome de ovários policísticos (SOP).

Já a Metformina não é um indutor de ovulação, mas sim um medicamento especialmente útil para mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Dessa forma, é uma medicação que pode facilitar a ovulação, ajudando na regulação dos ciclos menstruais.

A Bromocriptina e Cabergolina também não são, especificamente, indutores de ovulação, mas sim medicamentos que atuam no tratamento de distúrbios associados a níveis elevados de prolactina (hormônio com a função de estimular a produção de leite e o aumento das mamas), uma condição conhecida como hiperprolactinemia. A hiperprolactinemia pode causar uma variedade de problemas reprodutivos em mulheres, incluindo irregularidades menstruais e infertilidade.

Cada um desses medicamentos possui indicações específicas, podendo ser mais adequado para certos tipos de problemas de fertilidade. 

O uso de remédios para engravidar requer acompanhamento médico próximo para monitorar a resposta dos ovários. Dessa forma, um especialista em reprodução pode realizar ajustes na dose conforme a necessidade e minimizar os riscos de efeitos colaterais, como a síndrome de hiperestimulação ovariana.

Como funcionam os indutores de ovulação?

Os indutores de ovulação auxiliam para o aumento da produção e excreção dos hormônios femininos que regulam a ovulação, processo no qual os ovários liberam um óvulo maduro preparado para a fertilização.

O Clomifeno, um dos indutores de ovulação mais comuns, atua induzindo o cérebro a entender que os níveis de estrogênio estão baixos. Isso é feito bloqueando os receptores, especificamente na glândula pituitária, responsável pela produção de hormônios reguladores do corpo.

A glândula pituitária aumenta a produção dos hormônios folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) em resposta. O aumento do FSH estimula os ovários a desenvolverem folículos (estruturas que contêm e nutrem os óvulos) e o aumento do LH desencadeia a ovulação, ou seja, a liberação do óvulo do folículo dominante.

Outro tipo de indutor de ovulação são as Gonadotrofinas, injetáveis que contêm FSH, LH ou uma combinação dos dois. Diferente do Clomifeno, as Gonadotrofinas agem diretamente sobre os ovários para promover o crescimento e a maturação dos folículos. É frequentemente recomendada para casos em que o Clomifeno não é eficaz ou em tratamentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV)

Os indutores de ovulação aumentam a probabilidade de ovulação, podendo resultar na liberação de um óvulo ideal para ser fertilizado pelo esperma. Porém, é importante gerenciar as expectativas do tratamento, pois a eficácia dos indutores pode variar conforme a origem da infertilidade e outros fatores de saúde.

O acompanhamento médico durante o tratamento com indutores de ovulação é necessário para monitorar a resposta dos ovários e ajustar as dosagens conforme necessário. Isso ajuda a minimizar os riscos de efeitos colaterais e aumenta as chances de uma gravidez saudável.

Indutor de ovulação e gravidez após os 40

Os indutores de ovulação são indicados para mulheres que enfrentam dificuldades para engravidar, inclusive aquelas acima dos 40 anos. Porém, é importante ter em mente que a eficácia desses medicamentos tende a ser menor nessa faixa etária quando comparado às mulheres mais jovens. 

O principal motivo para isso é a diminuição natural da reserva ovariana com o avanço da idade. Por consequência, mesmo com a estimulação da ovulação, a qualidade dos óvulos pode comprometer a fertilização e o desenvolvimento normal do embrião, diminuindo as chances de concepção e de uma gravidez saudável.

Segundo um estudo realizado pela Fertility and Sterility e publicado na ScienceDirect, enquanto mulheres mais jovens podem ter uma resposta favorável aos indutores de ovulação, em mulheres acima dos 40 anos, a resposta aos mesmos medicamentos pode ser limitada. Isso não significa que seja impossível engravidar, mas os tratamentos podem exigir doses mais altas e ciclos de tratamento mais frequentes.

As mulheres acima dos 40 anos que consideram utilizar indutores de ovulação devem passar por uma avaliação detalhada com um especialista em reprodução humana. Esse profissional oferece uma orientação realista sobre as chances de sucesso com base na condição individual da saúde reprodutiva, além de discutir os riscos potenciais e estratégias de tratamento alternativas.

Quando consultar um especialista em reprodução assistida?

A regra geral recomendada pelos especialistas em reprodução assistida é buscar ajuda quando:

  • A gravidez não ocorrer após um ano de tentativas regulares e desprotegidas para engravidar, para mulheres com menos de 35 anos;
  • A gravidez não ocorrer após 6 meses de tentativas regulares e desprotegidas para engravidar, para mulheres com 35 anos ou mais.

Além da faixa etária e o período de tentativas, outros sinais e condições que podem indicar a necessidade de uma consulta com um especialista em reprodução são: 

  • Mulheres que têm ciclos menstruais irregulares ou ausente (que pode ser um sinal de problemas de ovulação);
  • Histórico de doenças inflamatórias pélvicas;
  • Endometriose;
  • Histórico de cirurgias pélvicas;
  • Parceiro com problemas de fertilidade (como a baixa contagem de espermatozoides, por exemplo).

Ao buscar um especialista em reprodução assistida, a paciente passa por uma avaliação de saúde e histórico reprodutivo. Isso costuma incluir: exames físicos, análise de histórico médico e testes específicos para avaliar a fertilidade de ambos os parceiros (quando for o caso). Esses testes podem incluir: 

  • Exames de sangue para verificação de hormônios;
  • Avaliação das trompas;
  • Ultrassonografias para examinar os órgãos reprodutivos femininos;
  • Análise do sêmen para o parceiro masculino.

Esses testes visam identificar qualquer fator que possa estar interferindo na capacidade de engravidar. 

É importante ter em mente que consultar um especialista não significa, necessariamente, que é preciso passar por inúmeros tratamentos complexos e/ou caros. Em muitos casos, problemas de infertilidade podem ser resolvidos com abordagens tecnicamente simples, como: mudanças no estilo de vida, indutores de ovulação ou procedimentos minimamente invasivos.

A consulta oferece a oportunidade de obter um diagnóstico mais preciso, e abrir a discussão sobre opções de tratamento mais adequadas para cada cenário. Por isso, escolher um profissional da reprodução assistida com uma boa reputação, um ambiente acolhedor e com uma comunicação clara faz toda a diferença na jornada para a concepção.

Tecnologias e técnicas em reprodução assistida

As opções de tratamento avançado em reprodução assistida oferecem esperança para pessoas que enfrentam desafios de fertilidade. Entre os métodos mais comuns estão:

  • Fertilização in vitro (FIV): técnica de fertilização de óvulos com os espermatozoides em um laboratório.
  • Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI): técnica de injetar um único espermatozoide no citoplasma do ovócito.
  • Transferência de embriões congelados: técnica que consiste na coleta de gametas, fertilizados em um laboratório e, após atingirem o estágio necessário, são congelados para em outro momento serem transferidos para o útero da mulher.

A FIV envolve a coleta de óvulos e espermatozoides, permitindo que a fertilização ocorra fora do corpo, mais especificamente em um laboratório. Os embriões resultantes são cultivados por alguns dias antes de serem transferidos para o útero da mulher. 

Já a ICSI é uma variação da FIV que envolve a injeção de um único espermatozoide em um óvulo, sendo útil em casos de infertilidade masculina mais complexos, por exemplo.

As técnicas de diagnóstico genético pré-implantacional (PGD) e da triagem genética pré-implantacional (PGS) são usadas com a FIV para aumentar as chances de sucesso do tratamento em casos específicos.

O PGD permite a análise de embriões para detectar doenças genéticas específicas antes da transferência para o útero. Já o PGS avalia embriões para anormalidades cromossômicas, que podem aumentar o risco de aborto espontâneo ou falhas na implantação. Essas técnicas são valiosas para casais com histórico de doenças genéticas ou para mulheres mais velhas, nas quais o risco de anormalidades cromossômicas é maior.

Já a técnica de congelamento de embriões permite que os embriões não utilizados em um ciclo de FIV sejam congelados para uso futuro. Além de ajudar a reduzir o custo e a complexidade dos ciclos após o tratamento, oferece também a possibilidade de conceber novamente sem a necessidade de uma nova coleta de óvulos e fertilização.

Entretanto, o sucesso da aplicação dessas tecnologias depende de um diagnóstico preciso e completo. Antes de iniciar qualquer tratamento, é preciso uma avaliação abrangente para identificar a causa real da infertilidade. Essa avaliação não só ajuda a determinar a terapia mais adequada, mas também aumenta as chances de sucesso ao abordar as necessidades específicas do casal.

Remédios naturais e dicas para aumentar a fertilidade

O tratamento da fertilidade não envolve apenas procedimentos médicos, mas também mudanças nos hábitos de vida e, possivelmente, alternativas naturais. Essa abordagem desempenha um papel significativo na melhoria da saúde reprodutiva, tanto de homens quanto de mulheres. 

Para começar, uma dieta balanceada e rica em nutrientes é uma das formas mais eficazes de apoiar a fertilidade.

Segundo um estudo publicado pelo Journal of Reproduction & Infertility em 2020, tanto o sobrepeso quanto o baixo peso podem afetar negativamente a ovulação nas mulheres e a qualidade do esperma dos homens. Assim, exercícios regulares, por exemplo, são bem-vindos quando se fala sobre aumentar as chances de engravidar. 

Outro fator a ser considerado é o estresse crônico que pode levar a desequilíbrios hormonais e afetar a fertilidade. Ou seja, aderir práticas de redução de estresse (como meditação, mindfulness, acupuntura, terapia, etc) não só ajudam a equilibrar os hormônios, mas também promovem um bem-estar em geral, criando um ambiente mais propício para a concepção.

Para agregar no tratamento natural, alguns suplementos como o ácido fólico e vitamina D podem ser usados para a melhorar a fertilidade, conforme orientação médica. Entretanto, é muito importante que qualquer suplementação para este fim seja tomada sob orientação de um especialista, para garantir a dosagem correta. Somado a isso, é importante fugir de substâncias tóxicas, como o tabaco, álcool e outras drogas, pois podem comprometer muito a qualidade do esperma e dos óvulos.

Aplicativos úteis para quem está tentando engravidar

Os aplicativos para ajudar quem está tentando engravidar são ferramentas tecnológicas que ajudam casais a entenderem seus ciclos reprodutivos e aumentar suas chances de ter um filho!

Com algumas informações pessoais diárias (como a temperatura basal do corpo, consistência do muco cervical, datas de menstruação, etc), esses aplicativos utilizam algoritmos para prever os dias mais férteis do ciclo, apresentando uma janela ideal para a concepção.

Além de fornecer insights valiosos sobre a saúde reprodutiva, muitos desses aplicativos apresentam recursos como: lembretes para tomar medicamentos, dicas de saúde e fóruns para compartilhar experiências. 

Confira os principais aplicativos grátis disponíveis nas lojas virtuais da Google e da Apple, que podem ajudar a aumentar as chances de engravidar:

Maya

O Maia é um aplicativo que rastreia o período fértil da mulher, calcula a próxima menstruação e possui um calendário colorido para identificar os períodos do ciclo menstrual de maneira mais interativa.

Além disso, o aplicativo tem uma interface limpa, de fácil navegação, além de espaços para pôr anotações pessoais de humor, peso e estado. O Maia também permite que você compartilhe os seus dados para que o seu companheiro, por exemplo, possa acompanhar os seus ciclos.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

WomanLog

O WomanLog serve para identificar os dias férteis, calculados a partir da data da última menstruação anotado no app. O aplicativo, por sua vez, possui um calendário que permite inserir informações como peso, humor, relações sexuais mais recentes e uso de medicamentos.

Além disso, o aplicativo possui uma tabela que mapeia todos os sintomas de TPM, como, por exemplo, cólicas, dor de cabeça, micoses, dores no corpo, entre outros.  

Nesse sentido, visando expor informações mais assertivas acerca da intensidade de cada ciclo, um gráfico comparativo entre os meses anteriores é mostrado no app. O WomanLog também permite criar alertas e notificações sobre o período menstrual, dias férteis e regularidade do ciclo.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

Ovia Fertility

O Ovia Fertility é um aplicativo um pouco mais complexo. Através dele, é possível ter uma visão panorâmica da saúde reprodutiva da mulher, com dados sobre ciclos de ovulação.

Um dos principais diferenciais do aplicativo é a possibilidade de ser vinculado a aplicativos fitness e ao Apple Health, importando os dados dos mesmos e cruzando com as informações dos ciclos. Outra característica peculiar é que o aplicativo permite a interatividade entre os usuários.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

Natural Cycle

O Natural Cycle tem como principal objetivo a precisão no rastreio da fertilidade. A principal diferença deste aplicativo, por sua vez, é a possibilidade de compartilhar os dados com o parceiro para planejar melhor as relações nas datas da ovulação.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

Clue

O Clue é um dos aplicativos mais famosos da categoria. Ele é conhecido por fornecer mais detalhes sobre cuidados médicos e oferece diversas opções para monitorar o ciclo menstrual e outras informações como, por exemplo, cólicas, humor, entre outros.

O aplicativo também permite registrar o fluxo menstrual, sintomas de TPM e ovulação. Além disso, ele oferece a possibilidade de receber previsões precisas e lembretes do calendário da sua próxima menstruação.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

Meu Calendário

O Meu Calendário é um aplicativo que funciona como um diário. Nele, a mulher pode preencher suas informações médicas relacionadas ao ciclo menstrual ou gravidez.

Além disso, como todos os outros aplicativos para engravidar, ele permite registrar o ciclo, calcular a ovulação e enviar notificações.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

Glow Ovulation and Fertility Tracker

O Glow Ovulation and Fertility Tracker existe há alguns anos e se tornou conhecido como um aplicativo para o rastreamento da fertilidade. Dessa forma, ele fornece um calendário de ovulação indicando os dias mais férteis, através da análise de informações sobre a ovulação, ciclo menstrual, humor, temperatura do corpo, temperatura basal, entre outros.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

Sprout Pregnancy

Para quem acabou de descobrir a gravidez, este é considerado um dos aplicativos mais bem ilustrados, possuindo imagens impressionantes do desenvolvimento fetal, adaptadas ao gênero do bebê.

O aplicativo, por sua vez, disponibiliza uma série de informações que ajudam a futura mãe a melhorar a sua qualidade de vida e a do seu bebê.

Além disso, o Sprout Pregnancy disponibiliza um calendário médico, linha do tempo da gravidez, contador de chutes e um cronômetro de contração.

Acesse o aplicativo na Google play clicando aqui, ou na Apple Store clicando aqui.

Estou Grávida

O aplicativo Estou Grávida possui uma coleção de dicas para preparar a gestante para a sua nova vida de mamãe. Nesse sentido, ele disponibiliza informações de alimentação saudável e outras sobre saúde para a mulher e o bebê, visando proporcionar uma gestação mais tranquila e saudável.

A tecnologia é um facilitador e não um solucionador de problemas. Por isso, é importante lembrar que é imprescindível buscar acompanhamento médico especializado, independentemente do uso dos aplicativos. Nesse sentido, eles não dão diagnósticos e servem apenas para auxiliar.

Acesse o aplicativo Estou Grávida na Aptoide.

Cuidados e alertas sobre remédios para engravidar

Quando se trata de medicamentos que lidam com questões hormonais e indução de ovulação, não existe solução milagrosa e de resultado rápido. É importante ter senso crítico e duvidar de propostas boas demais para serem verdade, como o caso do remédio “milagroso” que foi proibido pela Anvisa.

Além dos perigos do uso de medicamentos de procedência duvidosa, um dos efeitos colaterais mais comuns é a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO). Essa síndrome é uma condição pela qual os ovários respondem de maneira exagerada aos hormônios e crescem de forma anormal, acumulando fluido que pode causar dor significativa e outros problemas de saúde.

Também existem casos de aumento das chances de gestações múltiplas, como gêmeos ou trigêmeos, que carregam riscos mais elevados de complicações tanto para a mãe quanto para os bebês.

Alterações de humor, ganho de peso, inchaço, dor de cabeça e fadiga são outros efeitos colaterais comuns. As reações podem variar de leves a graves, sendo influenciadas tanto pela dosagem do medicamento quanto pela resposta individual da pessoa em tratamento. Podem acontecer complicações mais sérias, em casos raros, como: problemas hepáticos ou tromboembolismo, destacando a importância da atenção médica durante o tratamento!

Exames regulares de ultrassom e testes de sangue são realizados durante o tratamento com indutores de ovulação para monitorar a resposta dos ovários e ajustar a terapia conforme necessário. Esse cuidado permite a detecção de sinais precoce de SHO ou outros problemas, reduzindo as chances de complicações mais sérias. 

Sendo assim, os remédios para engravidar oferecem uma oportunidade para a conquista da maternidade, mas requerem uma rigorosa avaliação e acompanhamento de um especialista em reprodução humana. Uma abordagem segura ao uso desses medicamentos potencializa seus benefícios e minimiza efeitos colaterais, proporcionando um caminho mais seguro para alcançar uma gravidez saudável.

Para aprofundar seu conhecimento e entender sobre as possibilidades, acesse nosso e-book que explica as técnicas de reprodução assistida:

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