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5 min

Mulher trans pode engravidar? Saiba mais sobre o assunto

A mulher trans pode engravidar? Ela consegue ter filhos biológicos? É possível realizar um transplante de útero? 

As questões ligadas a gravidez de pessoas transgênero ainda são pouco faladas, e desta forma, existem muitas dúvidas e confusões sobre o tema. Por isso, no texto a seguir vamos trazer informações importantes e esclarecedoras sobre este assunto. 

Mulher trans pode engravidar?

Atualmente, a mulher trans (que nasceu com sexo masculino) não pode engravidar já que não possui os órgãos do aparelho reprodutivo feminino, especialmente o útero. Desta forma, não há condições de gestar um bebê. 

Porém, a expectativa de especialistas e pesquisadores da área da Reprodução Assistida é de que no futuro, graças aos avanços do transplante de útero, essa realidade possa mudar. Nesse sentido, já existem diversos casos de transplante de útero em mulheres cis, mas ainda não há experiências com transplantes em mulheres trans.

Quem é a mulher trans?

A mulher transgênero é a pessoa que nasceu com pênis, cresceu com as transformações causadas pela testosterona, mas se identifica com o gênero feminino. Ou seja, a pessoa se identifica com o gênero oposto ao qual foi atribuída ao nascer. 

Desta forma, em muitos casos, a mulher trans busca formas de adequar sua imagem ao gênero com o qual se identifica. Para isso, pode recorrer a tratamentos hormonais, cirurgias para colocação de implante mamários e outros procedimentos como a redesignação sexual.

O transplante de útero em mulheres cis e trans

O primeiro transplante de útero realizado com sucesso aconteceu na Suécia, em 2013. Neste caso, a doadora foi uma mulher viva. Desde então, já foram feitos mais de 80 transplantes de útero em todo o mundo, sendo que muitos deles possibilitaram a gravidez e o nascimento dos bebês (49). 

Já em 2016, o Brasil foi pioneiro no transplante de útero de uma doadora falecida, que possibilitou à receptora gestar sua filha. A paciente de 32 anos nasceu sem útero por causa da síndrome Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser e com o transplante conseguiu se tornar mãe em 2017.

Nesse sentido, outros transplantes de útero com doadoras falecidas já tinham acontecido no mundo, mas nenhum bebê tinha nascido depois desse procedimento. Inclusive, a revista The Lancet divulgou o caso brasileiro como o primeiro relato de um parto após transplante de útero de uma doadora falecida. 

É possível uma mulher trans colocar útero?

Em teoria, a mulher trans poderia ter um útero implantado, porém, ainda não há casos descritos na literatura. Na verdade, já existem alguns estudos em andamento, mas os desafios são grandes. Isto porque a anatomia da pelve feminina é diferente da masculina, principalmente a parte muscular e nervosa, o que torna os obstáculos ainda maiores.

Desta forma, ainda não há dados sobre transplante de útero em que as pessoas receptoras nasceram biologicamente como homens. No entanto, os pesquisadores acreditam que no futuro, o transplante uterino em mulheres trans possa ser uma realidade.

Mulheres trans com transplante de útero poderiam gestar um bebê?

Teoricamente é possível pensar nesta possibilidade. Porém, ainda há vários desafios a vencer e barreiras a ultrapassar até chegarmos neste ponto. Antes de mais nada, é preciso viabilizar e concretizar o transplante uterino em mulheres trans para depois partirmos para o desafio da gestação.

Mulher trans pode engravidar outra pessoa?

Diferente do homem trans, que em muitos casos mantém seu útero, a mulher trans não possui esse órgão que é necessário para gestar. Desta forma, até que o transplante uterino evolua, a mulher trans não consegue engravidar. 

No entanto, isso não quer dizer que ela não possa gerar um filho biológico. Nesse sentido, ela pode engravidar através da relação sexual uma pessoa que tenha o aparelho reprodutor feminino, como uma mulher cis ou um homem trans. 

Além disso, a partir da coleta de esperma é possível também chegar a uma gravidez com técnicas de reprodução assistida como a Inseminação Artificial (IA) ou a Fertilização In Vitro (FIV).

Conheça algumas técnicas da medicina reprodutiva que podem ajudar a mulher trans ter um filho biológico:

Inseminação Artificial (IA)

A Inseminação Artificial é um tratamento de infertilidade que consiste na introdução dos espermatozoides no trato genital feminino, visando a fecundação do óvulo. É um procedimento médico muito comum, bastante usado e de poucos efeitos colaterais.

Nesse sentido, existe a Inseminação Artificial Intracervical (IC), quando se coloca o esperma no colo do útero com uma seringa. Além disso, há também a Inseminação Artificial Intrauterina (IIU), quando se introduz o esperma dentro do útero. Nesse sentido, os espermatozoides  passam por uma seleção no laboratório, e apenas os mais rápidos serão injetados na cavidade uterina.

Fertilização in Vitro (FIV)

A Fertilização In Vitro (FIV), conhecida popularmente como “bebê de proveta”, consiste na fecundação em ambiente laboratorial. Ou seja, o encontro dos gametas feminino e masculino não ocorre no interior do corpo da mulher. 

Desta forma, a FIV acontece a partir da coleta ou doação de óvulos e espermatozoides que são unidos em laboratório formando o embrião. Nesse sentido, após o desenvolvimento embrionário adequado, os embriões selecionados são transferidos para o útero onde vai se desenvolver a gestação. Em alguns casos, quando necessário, pode-se recorrer inclusive ao útero de substituição.

A mulher trans precisa parar de tomar hormônio para engravidar outra pessoa?

Sim. A mulher trans que deseja engravidar outra pessoa necessita interromper a terapia hormonal feminilizante que bloqueia a produção de testosterona e atrapalha a produção de espermatozoides. 

A mulher trans pode doar esperma?

A resposta é sim. No entanto, a coleta dos espermatozoides de uma mulher trans deve ocorrer antes de iniciar a terapia hormonal que busca promover as mudanças físicas desejadas ou ela deve ser suspensa. 

Isto porque o estrogênio e a espironolactona usados no tratamento inibem a estimulação de produção da espermatogênese, deixando a pessoa infértil. Desta forma, indica-se que a doação e o congelamento do esperma ocorram antes do uso dos hormônios femininos.

No entanto, vale ressaltar que, interrompendo o uso dos medicamentos, a produção de esperma e a fertilidade da mulher trans pode ser restaurada.

Mulher trans pode ter produção independente?

Como já vimos, embora a mulher trans não possa gestar uma bebê, ainda assim ela tem condições de gerar um filho biológico, inclusive em produção independente. Neste caso, será preciso contar com doação de óvulos e também com um útero de substituição. 

Dessa forma, através da técnica de Fertilização In Vitro (FIV) será possível utilizar o espermatozoide da mulher trans para fecundar o óvulo doado em laboratório. Depois disso, o embrião formado poderá ser transferido ao útero de substituição para ser gerado.

Mulher trans tem direito a licença maternidade?

Quando criou-se a legislação brasileira, ela não considerou, de maneira adequada, a diversidade das novas famílias. Sendo assim, as leis não foram pensadas para incluir pessoas homossexuais e transexuais.

No entanto, já há jurisprudência de igualar os direitos trabalhistas a todas as pessoas, independente da sexualidade e identidade de gênero. Desta forma, muitos juízes já entendem que ser homossexual ou trans não tira o direito de usufruir das leis que envolvem o ambiente de trabalho e qualquer outro.  

Além disso, muitas empresas têm concedido a licença-maternidade igualmente para todos. No entanto, quando houver qualquer problema nesse sentido, o ideal é que procurar um advogado a fim de adotar medidas judiciais contra a discriminação. 

Gravidez de mulher trans: o que diz o CFM

O Conselho Federal de Medicina (CFM) recentemente incluiu oficialmente na resolução do CFM n° 2.294, as pessoas transgênero como beneficiárias da técnica de Reprodução Assistida. Veja abaixo o que diz a nova resolução:

II – PACIENTES DAS TÉCNICAS DE RA

  1. Todas as pessoas capazes que tenham solicitado o procedimento e cuja indicação não se afaste dos limites desta resolução podem ser receptoras das técnicas de RA, desde que os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos, conforme legislação vigente.
  2. É permitido o uso das técnicas de RA para heterossexuais, homoafetivos e transgêneros.
  3. É permitida a gestação compartilhada em união homoafetiva feminina. Considera-se gestação compartilhada a situação em que o embrião obtido a partir da fecundação do(s) oócito(s) de uma mulher é transferido para o útero de sua parceira.

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