Fundamentado na sociedade atual e nas mudanças comportamentais do indivíduo moderno, os dados demográficos mais recentes apontam que cada vez mais pessoas estão adiando o sonho de terem filhos.
É sabido também pela medicina que a partir dos 35 anos, a fertilidade feminina diminui significativamente e as chances de engravidar de forma espontânea são reduzidas.
Por esse motivo, muitas mulheres têm a necessidade de recorrer à doação de óvulos para realizar o sonho de conceber um filho.
Com as técnicas existentes nos dias de hoje, as taxas de sucesso são bastante satisfatórias.
Pensando nisso, preparamos este artigo para que você conheça como funciona e para quem é indicada a doação de gametas.
Boa leitura!
Para quem é indicada?
O uso de gametas femininos doados é cada vez mais comum nos dias de hoje. Muitos são os motivos que levam à necessidade de recorrer à doação para realizar o sonho de ter um filho.
O principal desses motivos é a gravidez sendo cada vez mais tardia. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a cada ano que passa, aumenta o número de mães de primeira viagem com idade superior ao recomendado, ou seja, acima dos 35 anos.
Existem outras causas que podem levar à necessidade de recorrer a esse método, todas relacionadas com a impossibilidade de produzir óvulos capazes de originar um gestação
No Brasil, a doação de gametas é regulada pelo Conselho Federal de Medicina, que proíbe a doação para fins comerciais e exige o anonimato de ambas as partes, receptora e doadora.
Por fim, vale ressaltar que a idade limite feminina para a doação de gametas é de 35 anos e para os homens, o limite é 50 anos de idade.
Como funciona a doação?
Como mencionamos brevemente, a identidade dos doadores de gametas ou embriões, assim como dos receptores, deve ser mantida em sigilo.
Apesar disso, em algumas situações especiais, quando existe risco para a saúde ou para a vida da mãe ou bebê, as informações da doadora podem ser fornecidas exclusivamente para os médicos, que devem também preservar a identidade da concessora.
O médico também é responsável pelo pareamento doadora-receptora, de modo a garantir uma maior semelhança física entre as partes envolvidas.
Além disso, a doadora deve ter o seu histórico clínico pessoal e familiar estudado, para que os médicos possam avaliar a possibilidade de existência de doenças hereditárias que apresentem riscos para a saúde da mãe e do bebê.
A utilização de testes genéticos pode aumentar a segurança em relação a embriões transferidos.
Teste Genético Pré-Implantacional de embriões
A legislação brasileira não permite que sejam selecionados embriões com determinadas características genéticas, exceto nos casos de risco de desenvolvimento de doenças cromossômicas ou gênicas.
Para avaliar essa condição, pode ser realizado um teste genético, chamado de Teste Genético Pré-Implantacional para doenças monogênicas (PGT-M), que consiste na identificação de determinadas mutações genéticas no embrião, principalmente, em casos em que um dos pais tenha alguma mutação específica, que aumente as chances de desencadear uma patologia hereditária e transmitir para a criança.
Por esse motivo, é obrigatório o preenchimento do termo de consentimento, informado pelo casal receptor para a execução dessa prática.
Outro teste genético embrionário é o Teste Genético Pré-implantacional para aneuploidias (PGT-A), que serve para identificar os embriões com alterações cromossômicas antes da transferência para o útero. O objetivo é transferir apenas os embriões saudáveis , que tenham maiores chances de implantação.
Considerações finais
Como vimos ao longo do artigo, os estudos demográficos mais recentes apontam que o número de mulheres que adiam a gravidez para depois dos 35 anos de idade têm aumentado nos últimos anos.
Vimos também que a idade da mulher é um dos principais fatores que influenciam na gravidez e que a partir dessa idade, as chances de engravidar espontaneamente diminuem bastante. Além disso, a idade avançada pode impactar negativamente no resultado de tratamentos de reprodução assistida.
Por esse motivo, muitas vezes é necessário recorrer à doação de óvulos para realizar o sonho de ter filhos, mas, lembre-se de consultar um especialista em Medicina Reprodutiva para que ele possa avaliar o seu caso e propor uma solução individualizada.
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