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2 min

Inibina B: O Que é, Funções e Seu Papel na Fertilidade Feminina

Você já ouviu falar em Inibina B? Sabe qual o seu papel na fertilidade feminina? No texto a seguir explicamos tudo sobre o assunto e o que suas alterações podem indicar na saúde da mulher. Confira!

O que é Inibina B?

A inibina B é um hormônio produzido tanto pelos testículos como pelos folículos ovarianos  e sua função principal é a inibição da produção do FSH, o Hormônio folículo-estimulante na hipófise e função parácrina na própria gonada. Desta forma, homens e mulheres fabricam Inibina B, mas de diferentes formas.

Funções da Inibina B no Organismo

O principal papel da Inibina B é ser um dos marcadores das funções ovarianas e testiculares. Nesse sentido, nas mulheres esse hormônio reflete a atividade folicular, e nos homens a atuação das células germinativas. Ou seja, a verificação da dosagem de Inibina B mostra um panorama sobre a situação reprodutiva de ambos. 

Além disso, a concentração elevada pode estar relacionada a tumores ovarianos, de células de Sertoli, de células de Leydig, de supra-renais e da síndrome de resistência androgênica. 

Já a baixa concentração pode indicar o climatério, obesidade, anovulação e síndrome dos ovários policísticos. Da mesma forma, a diminuição nos homens sinaliza alterações testiculares como: Anorquia, Orquidopexia e Disgenesia. 

Como a Inibina B é medida?

O exame de Inibina B é realizado a partir de uma amostra de sangue. Para tanto, é indicado suspender o uso de medicamentos como esteroides, gonadotrofinas,  ACTH e estrógenos nas 48h que antecedem a coleta do material.

No caso das mulheres, o ideal é fazer o exame no 3º dia do ciclo folicular, o que vai revelar com mais clareza a situação da reserva ovariana, pois o valor da inibina B varia conforme a fase do ciclo.

 Inibina B e Fertilidade Feminina

Como já mencionamos, a inibina B é um marcador da função ovariana e está diretamente ligada ao número de óvulos obtidos. Desta forma, sua dosagem auxilia na avaliação da reserva ovariana e, se for o caso, no prognóstico de um ciclo de Fertilização in Vitro.

Sendo assim, mulheres na fase reprodutiva, com reserva ovariana normal, devem apresentar níveis de inibina B, na fase folicular, entre 125-150 pg/ml. No entanto, abaixo de 100 pg/ml é preciso investigar mesmo com FSH normal. 

Confira os níveis de referência do hormônio nas mulheres:

  • 5 a 9 anos: Inferior ou igual a 18 pg/mL
  • 10 a 13 anos: Inferior ou igual a 86 pg/mL
  • 14 a 17 anos: Inferior ou igual 123 pg/mL
  • Pre-menopausa: Inferior a 153 pg/mL
  • Pós-menopausa: Inferior a 10 pg/mL

Leia também: Infertilidade Feminina X Masculina: onde está o X da questão?

Inibina B e Diagnóstico de Condições Reprodutivas

Assim como o exame Anti mulleriano e a Contagem de Folículos Antrais, verificar a dosagem do hormônio Inibina B é importante para avaliar a reserva ovariana feminina.

Nesse sentido, níveis baixos de inibina B sem alterações nas concentrações de estradiol ou da inibina A, podem indicar o período peri-menopausa ou menopausa precoce. Isso ocorre porque a queda dos níveis de inibina aumenta o FSH, causando diminuição do número de folículos.

Desta forma, a dosagem de inibina B, do FSH e do estradiol são fundamentais para prever a menopausa precoce. Com isso, é possível avaliar a reserva ovariana e decidir até quando é viável realizar tratamentos de reprodução assistida.

Quer entender mais sobre sua fertilidade e como a inibina B pode ajudar no diagnóstico de sua condição reprodutiva? Baixe nosso e-book com as 10 Perguntas que não pode deixar de fazer ao especialista em fertilidade.

Revisado por
Nilo Frantz

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