A febre amarela é causada por um vírus e transmitida por mosquitos, entre eles o Aedes aegypti – o mesmo da dengue, zika e febre chikungunya. A doença infecciosa febril aguda pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente.
Atualmente o Brasil enfrenta um surto de febre amarela. Entre julho de 2017 e meados de março de 2018 foram confirmados 920 casos da doença e 300 mortes em decorrência do vírus no país. Diante desta situação, o Ministério da Saúde ampliou a recomendação de vacina contra a febre amarela para todo o Brasil e assim, estados do Nordeste, Sul e Sudeste passaram também a fazer parte da campanha de vacinação. Esta foi uma medida preventiva para o caso da área de circulação do vírus aumentar no próximo ciclo da doença, que deverá ser no próximo verão.
Vacina da febre amarela no período peri-gestacional
A vacina da febre amarela é preparada a partir de um vírus vivo, atenuado. O risco para a saúde embrio-fetal é desconhecido, portanto, o American College of Obstetricians and Gynecologists classifica a vacina como contra-indicada na gestação, exceto se a exposição da gestante em áreas endêmicas é inevitável. É recomendado que mulheres grávidas evitem regiões onde a febre amarela esteja endêmica, porém, se a viagem for inevitável, a vacinação pode ser recomendada pelo fato da mortalidade e morbidade desta doença ser significante. Avalie com seu médico !