O estilo de vida tem um impacto direto na fertilidade. Fatores como alimentação, prática de exercícios, qualidade do sono e controle do estresse podem favorecer ou prejudicar as chances de engravidar. Neste guia, você vai saber quais hábitos afetam a fertilidade, o que é benéfico e o que pode dificultar a concepção, além de dicas para adotar uma rotina mais saudável.
Boa leitura!
Os principais hábitos que afetam a fertilidade
Os costumes diários influenciam diretamente a fertilidade feminina e masculina. Enquanto alguns hábitos favorecem o equilíbrio hormonal e melhoram a qualidade dos óvulos e espermatozoides, outros podem causar desequilíbrios e dificultar a gravidez.Por isso, é muito importante buscar a orientação de médicos especialistas para adotar os cuidados necessários e preservar a fertilidade.
Hábitos que prejudicam a fertilidade
Quem deseja ter filhos deve cuidar da fertilidade desde cedo. Por isso, é fundamental estar atento aos hábitos de vida que podem dificultar ou até mesmo impedir a realização desse sonho. Confira alguns fatores que prejudicam a fertilidade e podem comprometer a capacidade reprodutiva tanto de homens quanto de mulheres.
1. Alimentação pobre em nutrientes
O que comemos influencia diretamente a produção hormonal e a qualidade dos gametas e consequentemente a capacidade de reprodução. Desta forma, dietas ricas em ultraprocessados, gorduras trans e açúcar favorecem processos inflamatórios podendo causar desequilíbrios hormonais e comprometer tanto a ovulação quanto a espermatogênese.
Neste contexto, é importante saber que uma alimentação inflamatória está associada à resistência à insulina, ao estresse oxidativo e a disfunções hormonais que dificultam a concepção. Além disso, deficiências nutricionais como a falta de ferro, zinco, vitamina D e ômega-3, afetam a fertilidade ao prejudicar a qualidade dos óvulos e espermatozoides.
Assim, para aumentar as chances de engravidar, é fundamental adotar uma dieta equilibrada e rica em nutrientes. Desta forma, priorize alimentos frescos e naturais, como frutas, verduras, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, incluindo azeite de oliva, abacate e peixes ricos em ômega-3.
Em alguns casos, a suplementação de nutrientes específicos pode ser recomendada por um especialista para garantir uma nutrição completa e adequada.
2. Sedentarismo ou excesso de exercícios
A prática regular de atividade física é essencial para a saúde geral e também desempenha um papel importante na fertilidade. No entanto, tanto o sedentarismo quanto o excesso de exercícios podem impactar negativamente a capacidade reprodutiva, afetando a produção hormonal e a qualidade dos gametas.
Desta forma, a falta de atividade física está ligada ao ganho de peso e ao acúmulo de gordura corporal, fatores que podem levar a desequilíbrios hormonais. Além disso, o sobrepeso e a obesidade estão associados à resistência à insulina, ao aumento dos níveis de estrogênio e à síndrome dos ovários policísticos (SOP), condições prejudiciais à ovulação. Já nos homens, pode reduzir os níveis de testosterona e afetar a qualidade dos espermatozoides, diminuindo as chances de concepção.
Entretanto, embora exercícios físicos sejam benéficos para a fertilidade, treinos intensos em excesso podem ter o efeito oposto. Assim, atividades de alta intensidade em demasia podem levar à redução dos níveis de estrogênio nas mulheres e à amenorreia e anovulação (ausência de menstruação e ovulação). Nos homens, a sobrecarga de exercícios pode diminuir a produção de testosterona, impactando a espermatogênese e reduzindo a contagem de espermatozoides.
Sendo assim, o segredo está no equilíbrio. A recomendação para quem deseja engravidar é a prática moderada e regular de atividades físicas. Exercícios aeróbicos combinados com fortalecimento muscular também ajudam a manter o peso saudável e promovem o equilíbrio hormonal sem comprometer a função reprodutiva.
Além disso, é importante respeitar os limites do corpo, ter uma alimentação equilibrada e buscar orientação de um profissional para ajustar a rotina de exercícios. Dessa forma, a prática esportiva pode ser uma grande aliada da fertilidade.
3. Tabagismo e consumo excessivo de álcool
Sabemos que fumar e beber em excesso afetam diretamente a fertilidade masculina e feminina, comprometendo a saúde reprodutiva. Nesse sentido, o tabagismo reduz a qualidade dos óvulos e espermatozoides, acelerando o envelhecimento das células reprodutivas e aumentando o risco de mutações genéticas.
Já o consumo excessivo de álcool interfere no equilíbrio hormonal, prejudicando a ovulação e diminuindo a produção de esperma saudável, o que reduz significativamente as chances de concepção e pode dificultar a manutenção da gravidez.
4. Estresse crônico
Altos níveis de estresse está ligado à fertilidade, interferindo diretamente na ovulação e na produção de espermatozoides. isto ocorre pois o aumento do cortisol, hormônio liberado em situações de estresse, pode desregular os ciclos menstruais e afetar a qualidade dos gametas.
Além disso, o estresse crônico está associado à diminuição da libido e a disfunções hormonais que dificultam a concepção. Para reduzir esses impactos, é essencial adotar práticas como exercícios físicos, meditação, técnicas de respiração, terapia e uma alimentação equilibrada, promovendo o bem-estar e favorecendo a saúde reprodutiva.
5. Noites mal dormidas
Como a qualidade do sono afeta a fertilidade? A privação de sono interfere na produção hormonal e pode reduzir a fertilidade masculina e feminina. A melatonina, hormônio essencial para a regulação do sono, também desempenha um papel importante na saúde reprodutiva, protegendo a qualidade dos óvulos e espermatozoides contra o estresse oxidativo.
Somado a isto, noites mal dormidas podem levar a ciclos menstruais irregulares e alterações hormonais que dificultam a concepção. Desta forma, para melhorar a qualidade do sono, recomenda-se manter uma rotina regular, evitar telas antes de dormir, reduzir o consumo de cafeína e criar um ambiente tranquilo e confortável no quarto.
Hábitos que favorecem a fertilidade
Adotar um estilo de vida saudável é um dos caminhos para melhorar a saúde reprodutiva e aumentar as chances de gravidez. Para isso, o ideal é manter uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e antioxidantes, o que beneficia a fertilidade.
Outros fatores importantes são a prática regular de exercícios físicos e a qualidade do sono, que regulam a produção hormonal e melhoram a ovulação. Além disso, quem quer engravidar deve evitar o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e a exposição a substâncias tóxicas que prejudicam a fertilidade. Ou seja, mudanças no estilo de vida para engravidar podem ser necessárias para casais que querem ter filhos.
1. Alimentação equilibrada e rica em nutrientes
Como já falamos, a alimentação é um dos fatores que impactam na fertilidade de homens e mulheres. Nesse sentido, certos nutrientes são essenciais como o ácido fólico, indispensável para a formação celular e redução do risco de problemas na ovulação e na gestação.
Além disso, o ferro contribui para a regulação do ciclo menstrual e previne a anemia, enquanto a vitamina D influencia a produção hormonal e a qualidade dos gametas. Já os antioxidantes como vitamina C, vitamina E e zinco ajudam a combater o estresse oxidativo, que pode prejudicar óvulos e espermatozoides.
Assim, para melhorar a fertilidade, é recomendado incluir na dieta alimentos como folhas verde-escuras, leguminosas, oleaginosas, ovos, peixes ricos em ômega-3 e frutas vermelhas. O consumo adequado de proteínas magras (frango, peixe e tofu) e gorduras saudáveis (encontradas no abacate, azeite de oliva e castanhas) também contribui para a saúde reprodutiva.
2. Prática de exercícios físicos moderados
A atividade física regular é outro fator fundamental para a saúde reprodutiva, pois melhora a circulação sanguínea, ajuda a equilibrar os hormônios e reduz o estresse, favorecendo a fertilidade. Assim, exercícios de intensidade moderada, como caminhada, yoga e pilates, são altamente recomendados, pois estimulam o metabolismo sem gerar impactos negativos no organismo.
Além disso, manter uma rotina de atividades físicas contribui para o controle do peso corporal, prevenindo distúrbios hormonais que podem afetar a ovulação e a qualidade do esperma. O equilíbrio entre exercício e descanso é fundamental, pois o excesso de treino pode causar efeitos opostos, interferindo na regulação hormonal e na fertilidade.
3. Controle do estresse
A adoção de práticas para reduzir o estresse pode aumentar as chances de engravidar, pois altos níveis de cortisol desregulam o ciclo menstrual e afetam a produção de espermatozoides.
Técnicas como meditação, mindfulness e respiração profunda são eficazes para controlar a ansiedade, promovendo relaxamento e equilíbrio emocional. Além disso, contar com um suporte emocional – seja da família, amigos ou por meio da terapia – fortalece a saúde mental e reprodutiva.
Assim, manter um estilo de vida mais tranquilo e adotar estratégias para reduzir a tensão diária não apenas melhora o bem-estar, mas também cria condições mais favoráveis para a fertilidade.
4. Sono reparador
Outro fator importante para a fertilidade é dormir bem. Durante o sono, o corpo regula a liberação de hormônios como o estrogênio, a progesterona e a testosterona, que são essenciais para a ovulação e a produção de espermatozoides saudáveis. Além disso, a melatonina, hormônio responsável pelo ciclo do sono, tem um papel importante na maturação dos gametas, protegendo-os do estresse oxidativo.
Para melhorar a qualidade do sono recomenda-se evitar telas antes de deitar, reduzir o consumo de cafeína no período noturno e criar um ambiente escuro e silencioso no quarto. Um sono reparador contribui para o equilíbrio hormonal e aumenta as chances de uma concepção bem-sucedida.
5. Redução do consumo de substâncias prejudiciais
Cortar ou reduzir o consumo de tabaco e álcool é um passo essencial para melhorar a saúde reprodutiva. O tabagismo compromete a fertilidade, acelerando o envelhecimento celular e aumentando o risco de alterações genéticas. Já o consumo excessivo de álcool interfere na produção hormonal, prejudicando a ovulação e reduzindo a contagem e motilidade dos espermatozoides. Portanto, eliminar essas substâncias do dia a dia pode melhorar significativamente a fertilidade, aumentando as chances de uma concepção natural e saudável.
Conclusão
O estilo de vida tem um impacto direto na fertilidade, e pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença para quem deseja aumentar a fertilidade. Alimentação equilibrada, prática de exercícios moderados, controle do estresse e noites bem dormidas são fatores essenciais para a saúde reprodutiva. Se você está planejando uma gravidez, adotar hábitos saudáveis pode aumentar suas chances de sucesso.
Tem dúvidas sobre fertilidade? Confira: 10 perguntas que não posso deixar de fazer ao especialista em fertilidade e esteja preparado(a) para sua consulta!