A infertilidade é uma realidade na vida de muitas mulheres, e em muitos casos, ela só é descoberta quando o casal inicia as tentativas de concepção natural e não obtém sucesso. E essa realidade traz consigo a necessidade de considerar uma consulta ao médico para diagnosticar as causas que estão impedindo a concepção.
É imprescindível procurar um especialista de confiança para dar início a uma avaliação criteriosa.
Pensando nisso, preparamos esse texto para te ajudar a entender um pouco mais acerca dos parâmetros que são analisados no diagnóstico de infertilidade da mulher.
Desejamos uma boa leitura!
Exames para diagnóstico de infertilidade feminina
Um dos primeiros passos que a mulher terá que dar, além de procurar uma avaliação profissional, são os exames que serão solicitados na consulta. Entre esses exames, estão: exames de sangue, para avaliação clínica e hormonal a ecografia, para avaliar o útero e ovários, e o exame ginecológico de rotina.
Esses estudos vão fornecer o direcionamento necessário para verificar como se encontra o estado geral de saúde da mulher. Além disso, informam também se a mulher está ovulando ou não.
Além destes, habitualmente é solicitado um exame para avaliação das trompas, são esses:
Histerossalpingografia
Atua como um raio-X contrastado, permitindo que se tenha a visualização do estado das trompas de falópio.
Frente a algumas alterações encontradas nos exames de ecografia e/ou histerossalpingografia, indica-se a realização de uma histeroscopia.
Histeroscopia de introdução
Acontece com a introdução de uma pequena câmera de vídeo através do colo uterino, captando imagens da parte interna do útero, o que permite investigar e tratar a possível existência de pólipos uterinos, sinéquias, miomas, entre outras alterações.
Porém, ao não encontrar uma justificativa para a dificuldade em engravidar, a paciente pode ser encaminhada para outro médico especialista, voltado à reprodução assistida. Vale ressaltar que, mesmo falando do caso específico da mulher, o casal deve se submeter aos exames, e não apenas uma das partes.
A relação entre hábitos e infertilidade
Nem sempre as questões de infertilidade feminina são o reflexo de um organismo doente e com necessidade de tratamento. Outros pontos também devem ser levados em conta para o diagnóstico. Alguns deles nós citamos abaixo:
Idade
As chances que a mulher tem para engravidar diminuem de acordo com cada ano que passa. Isso acaba interferindo, principalmente sobre a quantidade e qualidade dos gametas femininos, comprometendo sua capacidade para a reprodução.
Hábitos de vida pouco saudáveis
Drogas, fumo, falta de prática esportiva ou excesso de prática de exercícios, estresse, peso oscilante (maior ou menor que o ideal) e uma alimentação pouco nutritiva são apenas alguns dos fatores que prejudicam a fertilidade. Estar exposto a produtos tóxicos, radiação e poluição excessiva também ajudam no diagnóstico.
Mitos sobre infertilidade feminina
Mitos populares, muitas vezes, podem acabar com os nervos de muita gente. É de extrema importância não levar tanto em consideração o que é dito por aí, e considerar o diagnóstico do médico como a principal diretriz para entender sobre a infertilidade feminina.
Separamos abaixo alguns mitos que ainda são disseminados, mas que em muitas ocasiões, não correspondem totalmente à realidade.
O uso do anticoncepcional por muito tempo aumenta a dificuldade para conseguir engravidar
Seja em forma de pílulas, DIU ou adesivo, o seu papel é apenas de bloquear a ovulação de forma momentânea. Dessa maneira, a rotura do folículo e liberação do óvulo é impedida.
Porém, quando deixam de serem utilizados, a ovulação volta a ser restabelecida. Para que a regularidade volte a ocorrer de forma natural, vai depender do ciclo de cada mulher, e isso pode ocorrer de forma imediata ou levando até meses.
Mulheres com ovário policístico não engravidam
O que acontece nesses casos é que a ovulação pode ocorrer de forma desregulada, ou seja, nenhum óvulo sendo liberado ou liberado ocasionalmente, ainda que exista a menstruação. Dessa forma, as chances para engravidar ficam a critério da “sorte”.
Abortos anteriores diminuem drasticamente a chance de gravidez
Abortos naturais são comuns, principalmente em idade avançada ou a partir dos 40 anos. Pode acontecer da mulher sofrer um aborto, mas no mês seguinte, engravidar novamente.
Porém, quando constatados dois abortos seguidos, é necessário entender a causa e investigar se há doenças genéticas envolvidas nesse processo. Ou então, se há alguma disfunção endócrina para o quadro.
Mulheres com apenas uma trompa e um ovário não engravidam
Com a produção de óvulos e a não obstrução da trompa, a gravidez ocorre de forma natural e se não houver outro tipo de problema que ocasione a não gravidez.
Útero retrovertido impede a gravidez
O útero invertido, ou retrovertido, não interfere na fertilidade feminina. Os espermatozoides fazem o mesmo caminho para a fecundação de forma natural.
Mais sobre infertilidade
Se você tiver mais perguntas sobre o assunto, preparamos outro artigo que pode te ajudar a saber quais são as 10 perguntas para fazer durante a consulta ao especialista de infertilidade.
Um especialista sempre pode ajudar a entender mais sobre a infertilidade e se você não souber quais as melhores perguntas para sanar todas as suas dúvidas, esse é o artigo certo para você.
Considerações finais
Entender os fatores que levam à infertilidade feminina são essenciais para a busca do tratamento ideal. Apenas um especialista é capaz de fornecer as informações corretas para que um plano de ação seja montado e executado com o objetivo de conseguir a tão sonhada gravidez.
Por isso, contar com uma equipe de profissionais a postos para te ajudar é um fator primordial para esclarecer todas as suas dúvidas e angústias. Não deixe para o último momento e busque informações sempre que possível sobre o assunto.
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