A inseminação Intra-Uterina, também conhecida como Inseminação Artificial, é uma técnica de Reprodução Assistida.
Empregada com o objetivo de aumentar as chances de gravidez em um casal com problemas para engravidar, também é utilizada para proporcionar a chance de serem mães, mulheres sem um parceiro masculino. Com a ausência de espermatozoides nesse caso, é usado esperma proveniente de um doador.
Para falar de forma mais aprofundada sobre essa técnica, preparamos esse texto para ajudar a esclarecer mais sobre o assunto.
Esperamos que tenha uma boa leitura!
Inseminação Intra-Uterina: saiba mais
A técnica consiste no processo de inseminação artificial, ou seja, na introdução de sêmen dentro da vagina, útero ou trompas de falópio da mulher. Em boa parte dos casos, o sêmen é introduzido na cavidade uterina.
Quando existe a fecundação e a formação do embrião, o espermatozóide deve entrar no ovócito em um período entre 12-24 horas após o óvulo ser liberado do ovário. Inclusive, esse é um motivo que leva a inseminação ser sincronizada com o ciclo de menstruação da mulher.
O procedimento deve ser feito em centros de Reprodução Humana. É importante escolher a melhor clínica, um local de confiança com profissionais especialistas.
Como é feita a preparação da mulher para o procedimento?
A inseminação intra-uterina pode ser realizada em um ciclo natural, sem necessidade de medicação; em um ciclo natural modificado, onde é necessário programação da data e hora da ovulação por meio de medicação específica ou em um ciclo apenas estimulado pela medicação.
O ciclo estimulado com medicação tem o objetivo de provocar o crescimento de um ou mais folículos para que, posteriormente, aconteça a liberação e fertilização desse óvulo na trompa da paciente pelo sêmen injetado previamente intra uterino.
Levando em conta a técnica escolhida, a mulher passa a ser monitorada ecograficamente (por meio de ultrassonografia) para que se possa determinar a quantidade de folículos e o seu crescimento. Dessa maneira, é possível detectar e escolher o momento que será ideal para a inseminação.
Durante o acompanhamento ecográfico é possível a realização de dosagens hormonais (LH e Estradiol) que auxiliam o médico na definição do melhor momento para o procedimento.
Para conhecer mais sobre o procedimento, recomendamos a leitura do texto “Como a mulher deve se preparar para inseminação artificial?”.
Como é feita a preparação do homem para o procedimento?
Se o procedimento usar o esperma do casal, o mesmo é colhido no dia do procedimento . Geralmente, é indicado um período de 2 a 3 dias de abstinência sexual, porém não é obrigatório.
O sêmen é analisado e preparado em laboratório. Dessa forma, há a seleção para a inseminação intra-uterina dos espermatozóides com a qualidade maior.
Em caso de utilização do sêmen de um doador, o material, que é mantido congelado, é então descongelado para utilização.
O procedimento
Essa técnica é essencialmente indolor, onde é usado um cateter especial e fino para se alcançar o colo do útero. Por meio desse cateter, se introduz uma pequena quantidade de sêmen concentrado na cavidade do útero.
Após o procedimento, pode ser necessário ministrar algum medicamento para a paciente para facilitar que os espermatozóides sejam estimulados a se moverem para o útero. Esse medicamento pode ser colocado diretamente na vagina, de acordo com a preferência do médico e estimulação usada na paciente.
Após 15 dias de realização da técnica, pode ser feito um teste de gravidez, de urina ou de sangue para constatar se o procedimento teve resultado positivo.
Quando fazer a inseminação?
Alguns casos são mais indicados para que se realize a inseminação intra-uterina. Dentre eles, quando a fertilidade natural do casal está diminuída, tanto pela saúde do organismo dos indivíduos, quanto doenças sexualmente transmissíveis e alterações da produção do esperma.
Indica-se também quando não há a existência de espermatozóides masculinos em um casal heterossexual, por isso há a necessidade de um doador. Ou quando a mulher opta por uma produção independente.
Efeitos colaterais e riscos
Os riscos para a inseminação intra-uterina são baixos. Talvez, o risco maior seja a possibilidade de gravidez múltipla, onde essa possibilidade deve ser controlada pelo médico por meio da monitoração da ovulação.
Esse risco acontece por conta da presença de mais de um folículo potencialmente maduro no processo de inseminação.
O risco de infecção é bastante baixo também, principalmente quando usado o esperma de um doador. A seleção do esperma é feita de forma rigorosa por um processo de seleção e também despiste de doenças. O esperma doado só pode ser usado depois de um período de quarentena.
Diferença entre inseminação intra-uterina e fertilização in vitro
É indicado o tratamento de inseminação intra-uterina quando o espermatozóide não consegue alcançar as trompas por conta de sua baixa qualidade.
Para se constatar o quadro em relação ao alcance do espermatozoide para chegar ao útero, os médicos fazem o acompanhamento do paciente por meio de uma ultrassonografia transvaginal a cada 3 dias.
Quando um ou mais folículos passam de 18mm de diâmetro, a ovulação passa a ser estimulada. Porém, é necessário o número mínimo de 5 milhões de espermatozoides produzidos pelo homem para serem estudados e para que parte deles sejam injetados na cavidade uterina.
Considerações finais
Foi possível notar com a leitura desse texto que o procedimento de inseminação intra-uterina é bem simples. Principalmente, quando comparada com a fertilização in vitro, que, em contrapartida, apresenta uma taxa maior de sucesso.
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