Embora ainda exista um longo caminho pela frente nos direitos e possibilidades para os homosexuais, atualmente, o casal homoafetivo consegue viver de forma mais igualitária na hora de formar uma família, com direito de união estável e adoção, em diversos estados e países.
No Brasil, o Conselho Federal de Medicina publicou em 2019 uma nova resolução que garante aos casais formados por pessoas do mesmo sexo, o direito de recorrer a técnicas de reprodução assistida, para ter filhos biológicos. A medida permite que a técnica seja desenvolver, independente do estado civil ou orientação sexual.
Pensando nisso, preparamos este artigo para salientar que os tratamentos de reprodução assistida podem ajudar também os casais homoafetivos, neste sentido. Descubra como a seguir.
Boa leitura!
Fertilização In Vitro (FIV)
Na Fertilização In Vitro é possível ter uma gestação compartilhada, onde ambas participam do processo de fecundação e gestação, ou seja: é possível usar o óvulo de uma das mulheres, e a gestação irá se desenvolver no útero da sua parceira.
O casal acompanha todos os passos dados para a realização do procedimento. Para iniciar a FIV é preciso da doação do espermatozóide, feito de maneira anônima e disponibilizada em um banco de esperma nacional ou internacional.
Após isso, o óvulo de uma das mulheres é coletado e fecundado com o espermatozóide escolhido e logo após o embrião é implantado no útero desta mulher ou de sua parceira.
No entanto, o casal também pode optar por uma gestação não compartilhada, realizando a Inseminação Intrauterina.
Inseminação Intrauterina (IIU)
Na IIU apenas uma das mulheres cede o óvulo e se tornará gestante. O procedimento é relativamente mais simples que a FIV e envolve poucas etapas.
O espermatozóide também é doado, escolhido no banco de esperma, e é introduzido no óvulo, por meio de um cateter apropriado inserido na cavidade uterina.
A escolha do tratamento a ser realizado é exclusiva do casal. No entanto, é fundamental ter um profissional especialista para avaliação clínica e laboratorial prévia e acompanhamento deste processo , que envolve tanto o desejo de ser mãe, quanto a saúde da mulher.
Casais de mulheres
Para casais homoafetivos de mulheres existem as seguintes opções de tratamento:
Inseminação Artificial (intrauterina): é realizada a indução da ovulação em uma das parceiras e o sêmen de doador é injetado dentro do útero da mulher.
Fertilização in vitro (FIV): é realizada a estimulação dos ovários de uma das mulheres e os óvulos coletados são fertilizados com os espermatozoides de um sêmen de doador.
Os embriões formados podem ser transferidos ao útero da própria mulher ou ao da parceira.
Casais de homens
Já as opções para casais homoafetivos de homens é a seguinte:
Fertilização in vitro com óvulos doados e Útero de substituição: os óvulos de uma doadora são fertilizados pelos espermatozoides de um dos parceiros, e os embriões que se formam no processo são transferidos ao útero de uma parente de até 4º grau.
Além disso, vale notar que a doadora de óvulos não pode ser conhecida do casal (doação anônima) e que não há relação comercial ou financeira entre as partes.
Considerações finais
Como vimos ao longo do post, atualmente a Medicina Reprodutiva oferece diversas opções para ajudar casais homoafetivos a realizarem o sonho de conceber um filho.
Tanto para homens, como para mulheres, é necessário um doados. Para casais homoafetivos de homens, uma doadora de óvulo e no caso de casais femininos doador de sêmen.
Os procedimentos variam de acordo com a opção do casal, sempre orientados por um especialista em reprodução humana e obedecendo à legislação em vigor.
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O nosso compromisso maior é gerar possibilidades para a vida.