É possível engravidar com o ovário aumentado? A resposta é sim, dependendo da causa do problema. Nesse sentido, é importante esclarecer que o ovário aumenta de volume por diferentes razões, e geralmente tratando alguns desses motivos existe a possibilidade de ter filhos.
No texto a seguir vamos explicar as principais alterações que fazem aumentar os ovários, e quais os sintomas que a mulher pode ter. Além disso, serão mostradas as soluções da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva que ajudam mulheres nestas situações a conseguirem a gravidez.
Antes de mais nada, entenda o que é ovário aumentado
Os ovários fazem parte do sistema reprodutor feminino responsáveis por produzir os óvulos e os hormônios progesterona e estrogênio, que são vitais para a ovulação e para a gravidez.
Embora naturalmente o tamanho seja variável de pessoa para pessoa, os ovários também podem aumentar por vários motivos, como pela Síndrome dos Ovários Policísticos, cistos, tumores, entre outros.
Por esta razão, se o ovário está aumentado é de extrema importância consultar um médico para diagnosticar e tratar a causa do problema.
Ovário aumentado é perigoso?
Isso vai depender da causa do aumento ovariano. Nesse sentido, se há um cisto no ovário, geralmente é benigno e inofensivo.
No entanto, apesar de ser raríssimo em idade reprodutiva, alguns podem evoluir e se tornar câncer de ovário, o que é perigoso.
Quais as possíveis causas para ovários aumentados?
Como já foi mencionado, existem várias causas para ovários aumentados. Desta forma, embora muitas sejam inofensivas e não precisem de tratamento, outras exigem procedimentos específicos, especialmente para quem quer engravidar.
Veja a seguir o que pode ocasionar a alteração do órgão.
Ovulação durante tratamento de fertilidade
A ovulação é o período do ciclo menstrual em que o ovário libera um óvulo para a fecundação. Dessa forma, se uma pessoa estiver tomando medicamentos para fertilidade para indução da ovulação, os ovários são estimulados.
Sendo assim, são produzidos vários folículos naquele ciclo, o que faz o ovário aumentar temporariamente de tamanho.
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
A Síndrome dos Ovários Policísticos é uma condição em que há um desequilíbrio hormonal que cursa com pequenos cistos nos ovários. Nesse sentido, pacientes com a patologia passam por ciclos menstruais irregulares, acabam não ovulando e tendo dificuldades para engravidar.
Desta maneira, a doença aumenta o volume dos ovários e pode causar ganho de peso e crescimento de pelos no corpo.
Edema ovariano
O edema ovariano ocorre quando um líquido se acumula no tecido ovariano. Nesse sentido, o edema pode ocorrer devido à torção parcial do órgão, que bloqueia o fluxo sanguíneo. Como resultado, o líquido se acumula e o ovário aumenta de volume.
Cistos benignos
É relativamente comum surgirem vários cistos benignos ou não-cancerígenos nos ovários, como cistos foliculares, fibrotecomas e cistadenoma. Nesse sentido, o cisto no ovário atinge cerca de 25% das mulheres férteis, mas muitas vezes só é descoberto quando elas tentam engravidar.
Apesar de causar aumento dos ovários, geralmente, eles são inofensivos e desaparecem sem necessitar de tratamento.
Câncer de ovário
O câncer de ovário é a causa mais grave que altera o volume dos ovários. A doença, quando ocorre, normalmente é após a menopausa, e os sintomas principais são dor pélvica, inchaço e fadiga.
Como identificar um caso de ovário aumentado?
A forma mais segura de identificar um ovário aumentado é por meio do ultrassom transvaginal. Nesse sentido, através das imagens é possível também saber a causa do órgão estar maior.
Assim, é possível diagnosticar e tratar cistos, tumores nos ovários ou outros possíveis problemas. Além disso, também são pedidos exames de sangue para avaliar as dosagens hormonais.
Da mesma forma, se há histórico familiar de câncer nos ovários, deve-se avaliar a paciente também através de ressonância magnética, tomografia e marcadores tumorais.
Quais os sintomas de ovário aumentado?
Os sintomas de ovário aumentado vão depender da causa que faz aumentar os órgãos. Nesse sentido, se são cistos nos ovários, geralmente, as mulheres não apresentam sintomas.
Entretanto, doenças como síndrome dos ovários policísticos e cistos maiores podem ter os seguintes sintomas:
- Sangramento vaginal fora do período menstrual;
- Ganho de peso devido às alterações hormonais.
- Dor pélvica;
- Sensação de peso na pelve;
- Desconforto durante a relação sexual;
- Irregularidade menstrual;
- Volume intenso na menstruação;
- Atraso na menstruação;
- Dificuldade para engravidar.
Conheça os tratamentos indicados para o caso
É importante lembrar novamente que nem todos os casos de ovários aumentados necessitam de tratamento específico.
Nesse sentido, muitas vezes apenas o uso de anticoncepcionais hormonais ou outros medicamentos costumam eliminar o problema. No entanto, se há um cisto maior ou um tumor maligno é indicado a realização de cirurgia.
Já para o tratamento da infertilidade, depende da causa, podendo ser por fatores masculinos e/ou femininos, como qualidade do sêmen, tempo de infertilidade e permeabilidade das trompas de falópio.
Mas afinal, com o ovário aumentado pode engravidar?
Se a mulher tiver o útero e os ovários saudáveis e ainda estiver menstruando é possível sim engravidar. Além disso, na maior parte das vezes, o aumento do órgão acontece pelo surgimento de cistos benignos que não interferem na gravidez.
No entanto, dependendo da causa da alteração, pode ser um pouco mais difícil a concepção, como pela Síndrome dos Ovários Policísticos, cistos maiores e câncer, que acabam mudando a anatomia do órgão.
Por esta razão, é essencial procurar um especialista no assunto para realizar o diagnóstico e o tratamento correto.
Conheça as soluções da Nilo Frantz
Como já foi explicado, cada causa de ovário aumentado demanda uma intervenção. Nesse sentido, a Clínica de Reprodução Humana Nilo Frantz, uma das mais experientes do Brasil, conta com infraestrutura moderna e equipe multidisciplinar qualificada para tratar a maioria das alterações.
Desta forma, unindo o lado humano ao tecnológico, a clínica oferece a seus pacientes diagnósticos precisos e os tratamentos mais assertivos com as maiores taxas de sucesso de gravidez.
Sendo assim, para a Síndrome dos Ovários Policísticos, um dos fatores mais comuns de ovários aumentados, o tratamento é a indução da ovulação.
Já para alguns cistos que surgem por disfunção hormonal, o problema pode ser resolvido com medicamentos. No entanto, se há um tumor benigno grande que precise de alguma intervenção cirúrgica, é possível congelar óvulos para preservar a fertilidade da mulher.
Além disso, A Nilo Frantz traz diversas técnicas que ajudam estas pacientes a conseguirem realizar o sonho de ter um filho. Veja os principais procedimentos que são utilizados nestas situações:
Congelamento de óvulos
O congelamento de óvulos, também chamado de criopreservação, é a técnica de preservação dos óvulos em nitrogênio líquido, por meio de vitrificação.
Nesse sentido, o tratamento usado para preservar a fertilidade feminina é considerado um dos avanços mais importantes da Medicina Reprodutiva dos últimos tempos.
Confira abaixo como é feito o procedimento:
Estimulação ovariana
A estimulação ovariana é a primeira etapa do tratamento e tem como objetivo estimular um número maior de óvulos maduros no mesmo ciclo para serem congelados.
Dessa forma, o processo ocorre através do uso de medicamentos, as gonadotrofinas, que promovem o amadurecimento dos óvulos.
Bloqueio Hipofisário
Esta parte do tratamento tem a função de impedir que a ovulação aconteça antes do momento da coleta dos óvulos, além de garantir maior precisão no acompanhamento do desenvolvimento folicular.
Aspiração e recuperação dos óvulos
Para a coleta, uma agulha acoplada a um transdutor de ultrassom transvaginal aspira os folículos e o líquido colhido é encaminhado aos embriologistas que separam os óvulos do conteúdo aspirado.
Congelamento
Uma vez coletados, os óvulos são congelados através da técnica de vitrificação, que se caracteriza pela rapidez com que atinge baixas temperaturas.
Sendo assim, a velocidade da diminuição de temperatura na vitrificação é de -23ºC por minuto. Ou seja, 70 vezes mais rápido que o processo de congelamento lento. A vitrificação impede a formação de cristais de gelo que danificam as células reprodutoras.
Dessa forma, os óvulos congelados ficam armazenados em um cilindro de nitrogênio líquido e são mantidos a -196º.
Descongelamento e fertilização
Como vimos, o congelamento de óvulos permite postergar a maternidade. Desta forma, no momento desejado, os óvulos podem ser descongelados para gerar um embrião através da Fertilização In Vitro.
Ou seja, o gameta descongelado é fecundado em laboratório com espermatozoides do parceiro ou doador, e o embrião resultante é transferido ao útero onde será gestado.
Coito programado
O coito programado é uma técnica de Reprodução Assistida, de baixa complexidade, baseada no acompanhamento do ciclo menstrual feminino para se determinar o período fértil da mulher.
Além disso, pode-se usar medicamentos indutores de ovulação, para aumentar as chances de sucesso. Dessa forma, é possível saber qual o momento mais propício para a gravidez acontecer.
Nesse sentido, o tratamento é útil para otimizar o encontro do espermatozoide com o óvulo dentro do organismo da mulher, aumentando a probabilidade de fecundação.
Para isso, monitora-se o processo com exames de ultrassonografia transvaginal, a cada 2 ou 3 dias, o que permite acompanhar a ovulação. Assim, o médico pode orientar o casal quando as relações sexuais devem ocorrer.
Esta técnica é indicada para casos leves de infertilidade como anovulação, que é a ausência de ovulação e para mulheres que apresentam Síndrome dos Ovários Policísticos.
Dessa maneira, sugere-se o coito programado para mulheres de até 35 anos, que não apresentam problemas nas tubas uterinas e no útero, situação avaliada pela histerossalpingografia.
Por outro lado, para que o coito programado funcione é necessário também que o homem apresenta um espermograma com resultados normais ou discretas alterações. Além disso, é importante que o casal tenha avaliações hormonais consideradas saudáveis.
Fertilização In Vitro (FIV)
A Fertilização In Vitro (FIV) é uma das técnicas de reprodução assistida de alta complexidade que tem ajudado milhares de pessoas a superarem problemas de infertilidade.
Esse tratamento ficou conhecido em 1989, com o nascimento de Louise Brown, na Inglaterra, o primeiro bebê de proveta do mundo.
Desde então, a Fertilização In Vitro vem evoluindo muito e ajudando milhares de pessoas a realizarem o sonho de ter um filho. Nesse sentido, a técnica promove o encontro do óvulo e do espermatozoide em laboratório, facilitando que ocorra a fecundação.
O embrião formado a partir da união dos gametas é posteriormente transferido ao útero para ser gestado. Desta forma, esta técnica de reprodução humana apresenta boas taxas de gravidez bem-sucedida, e acontece em várias etapas.
Estimulação ovariana
Com uso de medicamentos hormonais, a indução ovariana estimula que um maior número de folículos, que contêm os óvulos, cresça e amadureça. Dessa forma, é possível obter mais óvulos para serem fertilizados.
Durante o período de estimulação, realizam-se exames de ultrassonografias para acompanhar o crescimento dos folículos, até que estejam prontos para coleta.
Punção folicular
Quando os folículos alcançam o tamanho ideal, ocorre a coleta de óvulos através da punção folicular. Todos os folículos produzidos pelos ovários são aspirados por uma agulha bem fina, guiada pelo ultrassom transvaginal. O procedimento é simples e rápido e acontece sob sedação.
Coleta de Sêmen
No caso dos homens, o sêmen é coletado através de masturbação ou por punção testicular, quando não há espermatozoides no ejaculado.
O próximo passo é selecionar os espermatozoides mais saudáveis e viáveis para a facilitar a fecundação.
Fecundação
No tratamento de Fertilização In Vitro, a fecundação ocorre em laboratório. Dessa forma, o encontro do óvulo com o espermatozoide para formar o embrião acontece fora do corpo da mulher, com a ajuda do embriologista.
Nesse sentido, os óvulos e uma quantidade pré-determinada de espermatozoides são colocados em uma placa e mantidos em incubadora com as condições ideais à fecundação.
Assim, o objetivo é deixar os espermatozoides fecundarem o óvulo de maneira similar à fertilização natural, com menos interferência do embriologista.
Cultivo e transferência embrionária
Os embriões formados no laboratório são cultivados em uma incubadora por alguns dias, até serem transferidos para o útero materno. Isto acontece geralmente no quinto dia do seu desenvolvimento, D5, quando o embrião atinge o estágio de blastocisto. Em casos de exceção, a transferência do embrião para dentro do útero pode ocorrer no terceiro dia, D3.
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