A infertilidade secundária vem se tornando muito comum, mas ainda é um assunto pouco falado. Nesse sentido, a maioria das pessoas se refere à infertilidade de modo geral, sem saber que existem dois tipos: a primária e a secundária.
Mas afinal, qual a diferença entre elas? Qual a definição da infertilidade secundária? Quais são os possíveis tratamentos? As respostas para essas e outras perguntas estão no texto abaixo.
O que é infertilidade secundária?
De modo geral, podemos dizer que infertilidade secundária é a dificuldade de se alcançar uma gravidez após já ter engravidado anteriormente. Ou seja, é quando um casal não consegue engravidar ou sofre abortos espontâneos depois de já ter concebido um ou mais filhos.
Nesse sentido, a infertilidade secundária costuma causar muitas dúvidas em homens e mulheres que já conseguiram ter filhos, mas não têm sucesso na busca de um novo bebê. Entretanto, este é um quadro bem comum, chegando a atingir de 1 a cada 7 casais nos Estados Unidos.
Porém, é importante ressaltar que nem toda demora para engravidar é um indicativo de infertilidade. Na dúvida, é fundamental procurar um especialista em reprodução humana para avaliar as causas do problema.
Infertilidade primária e secundária: quais as diferenças?
Antes de falarmos em Infertilidade primária e secundária, é importante explicar que infertilidade é a ausência de gravidez após 12 meses de relações sexuais frequentes, sem uso de contraceptivos. No caso de mulheres com mais de 35 anos, este prazo cai para 6 meses.
Nesse sentido, esta condição atinge aproximadamente 15% dos casais em idade reprodutiva e pode acontecer tanto com pessoas que nunca tiveram filhos, como com aquelas que querem aumentar a família já formada.
Desta forma, a infertilidade primária refere-se a casais que ainda não tiveram filhos e não conseguem engravidar. Já a infertilidade secundária está relacionada a pessoas que já têm pelo menos um filho, e por motivos que surgiram após as gravidezes e partos anteriores, não conseguem mais engravidar.
Quais as causas da infertilidade secundária?
As causas da infertilidade secundária são praticamente as mesmas da infertilidade primária, sendo que às vezes o problema está relacionado a algo que se agravou ou apareceu após gravidezes anteriores.
Nesse sentido, a infertilidade secundária também pode ter causas femininas e masculinas, de ambas as partes ou ainda indefinida. Por isso, uma avaliação completa com especialista em reprodução humana é essencial para se chegar ao diagnóstico, e consequente, ao melhor tratamento.
Causas da infertilidade secundária masculina
A infertilidade secundária, assim como a primária, também pode ter causa por fatores masculinos. Nesse sentido, existem algumas situações que prejudicam a capacidade reprodutiva do homem. Sendo assim, o exame espermograma auxilia a detectar muitos dos problemas masculinos.
Veja alguns fatores masculinos que causam infertilidade:
- Baixo número de espermatozoides (oligospermia);
- Problemas de motilidade de espermatozoides (atenozoospermia);
- Problemas na morfologia dos espermatozoides (teratozoospermia);
- Homens com azoospermia, ou seja, sem presença de espermatozoides no sêmen;
- Homens com obstrução dos canais ejaculatórios causadas por infecções ou por vasectomia;
- Homens com varicocele;
- Presença de ISTs -infecções sexualmente transmissíveis;
- Traumatismos nos testículos;
- Exposição a fatores laborais ou ambientais como substâncias químicas, radiação e medicações;
- Hábitos de vida como tabagismo, uso de drogas ilícitas, ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, dieta inadequada;
- Estresse;
- Idade avançada.
Causas da infertilidade secundária feminina
A infertilidade secundária também pode ter causa por questões femininas, sendo que nestes casos, a idade da mulher é um dos principais fatores.
No entanto, existem vários problemas que prejudicam a capacidade reprodutiva da mulher como alterações tubárias, no útero, problemas na ovulação, entre outros. Da mesma forma, a alimentação, obesidade, tabagismo e consumo de álcool e outras drogas também podem impactar na possibilidade de engravidar.
Por isso, assim que se percebe a dificuldade em engravidar é preciso procurar ajuda médica para descobrir o que está causando o problema. Nesse sentido, a partir de um diagnóstico preciso é possível escolher o melhor tratamento para combater a infertilidade.
Veja alguns fatores femininos que causam infertilidade:
Idade avançada da mulher
Sabemos que a fertilidade feminina diminui com o tempo, sendo que o início deste declínio se dá por volta dos 30 anos. Porém, após os 35 anos a capacidade reprodutiva cai de uma maneira mais significativa, acelerado a partir dos 40. Assim, mulheres que desejam postergar a maternidade podem se beneficiar de alguns tratamentos como congelamento de óvulos.
Síndrome dos Ovários Policísticos;
A Síndrome do Ovário Policístico, ou SOP, é um distúrbio hormonal que leva à formação de cistos nos ovários, podendo apresentar tamanhos variados. Esta doença atinge cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva, e pode dificultar, ou até mesmo impossibilitar a gravidez.
Nesse sentido, os principais sinais são menstruação irregular, alta produção de testosterona (hormônio masculino) e a presença de microcistos nos ovários.
No entanto, é importante destacar que ter ovários policísticos não é o mesmo que ter a síndrome do ovário policístico, pois essa diferença altera o tipo do procedimento a se aplicar para tratar a doença.
Endometriose
A endometriose caracteriza-se pela presença do endométrio implantado fora do útero. Nesse sentido, os locais mais comuns são nos ovários, peritônio, trompas, útero, vagina, intestino, bexiga. Embora seja uma doença benigna, pode ter uma evolução progressiva e ser responsável por importantes prejuízos como dor e infertilidade feminina.
Nesse sentido, a endometriose pode causar aderências, obstrução das trompas e atuar nos mecanismos inflamatórios, imunológicos e endocrinológicos. Desta forma, mulheres com endometriose têm vinte vezes mais chances de serem inférteis.
Os sintomas mais comuns são forte cólica menstrual (90%), dor profunda durante a relação sexual, dor pélvica contínua, dor para evacuar, sangramento nas fezes, dor para urinar e sangramento na urina.
Menopausa
A menopausa é a fase da vida da mulher quando acontece a interrupção natural da menstruação. Isto se dá porque os hormônios femininos (estrogênio e progesterona) já não são mais produzidos pelos ovários.
Esta é a etapa em que ocorre a última menstruação, normalmente entre os 45 e 55 anos de idade. Porém, em algumas mulheres esta situação pode se dar ainda antes dos 40 anos, quando é chamada de menopausa precoce, e também dificulta uma gravidez.
Exames de infertilidade secundária
Para confirmar se o homem ou a mulher realmente apresentam infertilidade secundária é importante realizar alguns exames que irão ajudar a chegar a um diagnóstico preciso. Desta forma, o especialista em reprodução humana vai fazer uma investigação completa que inclui diversos exames.
Veja alguns exames importantes para avaliar a infertilidade secundária feminina e masculina:
Dosagens hormonais
O exame de dosagens hormonais é realizado através de um exame de sangue e serve para verificar os níveis de alguns hormônios importantes relacionados ao ciclo menstrual e à ovulação, como por exemplo, FSH, LH, estradiol, prolactina, função tireoidiana, testosterona, entre outros.
Ultrassonografia transvaginal
A Ultrassonografia Transvaginal serve para detectar doenças na região pélvica, tais como: endometriose, pólipos endometriais, miomas, gravidez nas trompas ou fora da cavidade do útero e tumores de ovários. O exame é realizado através da introdução de uma sonda na vagina.
Histerossalpingografia
A histerossalpingografia é um exame de radiografia (raio-x) que serve para verificar as condições anatômicas do útero e tubas. Além disso, o exame também pode ser feito para investigação de outros problemas ligados à anatomia do útero e das trompas.
Hormônio Anti-Mülleriano
Aqui no blog já falamos sobre a influência do Hormônio Anti-Mülleriano na fertilidade feminina. O diagnóstico é realizado através de um exame de sangue, que deve ser feito durante o ciclo menstrual da mulher e serve para predizer qual é a quantidade da reserva ovariana existente.
Ressonância magnética de pelve
A Ressonância Magnética (RM) pélvica é um exame de diagnóstico por imagem que serve para avaliar os órgãos que se localizam no abdômen inferior, como por exemplo, o útero e ovários.
Biópsia de endométrio
A biópsia de endométrio é um exame ginecológico que serve para analisar possíveis alterações intrauterinas. O material é colhido dentro do útero e enviado para análise no laboratório.
Videolaparoscopia
A videolaparoscopia é uma cirurgia minimamente invasiva que serve para diagnosticar doenças que acometem a região abdominal e/ou pélvica.
A cirurgia ocorre por meio da introdução de uma pequena câmera através da cicatriz umbilical que possibilita ao médico especialista uma visão detalhada da cavidade abdominal e pélvica, podendo avaliar em alta definição os órgãos e tecidos internos.
Espermograma
O espermograma tem como objetivo avaliar as características do sêmen, como viscosidade, pH e cor, além de quantidade de espermatozoides por ml de sêmen, forma dos espermatozoides, motilidade e concentração de espermatozoides vivos.
A amostra do material é colhida no laboratório e é indicado que o homem não tenha relações sexuais de 2 a 5 dias antes da coleta.
Dosagens hormonais
Tal como nos diagnósticos da infertilidade feminina, os exames de sangue para a dosagem hormonal são também indicados para verificar a fertilidade masculina. No caso dos homens, o exame serve para verificar a dosagem de testosterona, hormônio que estimula a produção de espermatozoides.
Outros exames
Além dos exames mencionados, o médico pode solicitar alguns exames adicionais, como o exame de fragmentação do DNA e o exame de anticorpos contra os espermatozoides.
Tratamento para infertilidade secundária: como a reprodução assistida pode ajudar?
Dependendo das causas da infertilidade secundária, o especialista em reprodução assistida vai indicar o tratamento mais indicado para se conseguir gerar o filho tão esperado.
Vale lembrar que cada caso é único e deve ser encarado de forma individualizada. Sendo assim, às vezes pode ser necessário associar mais de um tratamento para combater a infertilidade.
Conheça os principais tratamentos para engravidar:
Coito programado
O coito programado é uma técnica de Reprodução Assistida, de baixa complexidade, baseada no acompanhamento do ciclo menstrual feminino para determinar o período fértil da mulher.
Além disso, pode-se usar medicamentos indutores de ovulação, para aumentar as chances de sucesso. Dessa forma, é possível saber qual o momento mais propício para a gravidez acontecer.
Nesse sentido, o tratamento é útil para otimizar o encontro do espermatozoide com o óvulo dentro do organismo da mulher, aumentando a probabilidade de fecundação. Para isso, monitora-se o processo com exames de ultrassonografia transvaginal, a cada 2 ou 3 dias, o que permite acompanhar a ovulação. Dessa forma, o médico pode orientar o casal quando as relações sexuais devem ocorrer.
Como o coito programado utiliza óvulos naturais da mulher, atua apenas no estímulo da fecundação. Sendo assim, é indicado para casos leves de infertilidade como anovulação, que é a ausência de ovulação.
Nesse sentido, esta situação é bastante comum em mulheres que apresentam Síndrome dos Ovários Policísticos. Dessa maneira, sugere-se o coito programado para mulheres de até 35 anos, que não apresentam problemas nas tubas uterinas e no útero, situação avaliada pela histerossalpingografia.
Por outro lado, para que o coito programado funcione é necessário também que o homem apresenta um espermograma com resultados normais ou discretas alterações. Além disso, é importante que o casal tenha avaliações hormonais consideradas saudáveis.
Inseminação Intra-Uterina (IIU)
A Inseminação Intra-uterina (IIU) é uma técnica de Reprodução Assistida muito usada em casos de infertilidade masculina e feminina.
Nesse sentido, o tratamento consiste na introdução dos espermatozoides diretamente na cavidade uterina da mulher, com o objetivo de facilitar a fecundação do óvulo. Ou seja, este procedimento sincroniza o encontro dos gametas para que a gravidez aconteça.
Também chamada de Inseminação Artificial (IA), a técnica considerada de baixa complexidade potencializa o encontro do espermatozoide com o óvulo. Desta forma, coloca-se no útero feminino uma amostra qualificada de sêmen, com preparo prévio em laboratório. Assim, a fertilização do óvulo acontece dentro do corpo da mulher.
Fertilização In Vitro (FIV)
A Fertilização In Vitro (FIV) é uma das técnicas de reprodução assistida de alta complexidade que tem ajudado milhares de pessoas a superarem problemas de infertilidade. Esse tratamento ficou conhecido em 1978, com o nascimento de Louise Brown, na Inglaterra, o primeiro bebê de proveta do mundo.
Desde então, a Fertilização In Vitro vem evoluindo muito e ajudando milhares de pessoas a realizarem o sonho de ter um filho. Nesse sentido, a técnica promove o encontro do óvulo e do espermatozoide em laboratório, facilitando que ocorra a fecundação.
O embrião formado a partir da união dos gametas é posteriormente transferido ao útero para ser gestado. Desta forma, esta técnica de reprodução humana apresenta boas taxas de gravidez bem-sucedida, e acontece em várias etapas.
Estimulação ovariana
Com uso de medicamentos hormonais, a indução ovariana estimula que um maior número de folículos, que contêm os óvulos, cresça e amadureça. Dessa forma, é possível obter mais óvulos para serem fertilizados.
Durante o período de estimulação, realizam-se exames de ultrassonografias para acompanhar o crescimento dos folículos, até que estejam prontos para coleta.
Punção folicular
Quando os folículos alcançam o tamanho ideal, ocorre a coleta de óvulos através da punção folicular. Todos os folículos produzidos pelos ovários são aspirados por uma agulha bem fina, guiada pelo ultrassom transvaginal. O procedimento é simples e rápido e acontece sob sedação.
Coleta de Sêmen
No caso dos homens, o sêmen é coletado através de masturbação ou por punção testicular, quando não há espermatozoides no ejaculado. O próximo passo é selecionar os espermatozoides mais saudáveis e viáveis para a facilitar a fecundação.
Fecundação
No tratamento de Fertilização In Vitro, a fecundação ocorre em laboratório. Dessa forma, o encontro do óvulo com o espermatozoide para formar o embrião acontece fora do corpo da mulher, com a ajuda do embriologista.
Nesse sentido, os óvulos e uma quantidade pré-determinada de espermatozoides são colocados em uma placa e mantidos em incubadora com as condições ideais à fecundação. Assim, o objetivo é deixar os espermatozoides fecundarem o óvulo de maneira similar à fertilização natural, com menos interferência do embriologista.
Cultivo e transferência embrionária
Os embriões formados no laboratório são cultivados em uma incubadora por alguns dias, até serem transferidos para o útero materno. Isto acontece geralmente no quinto dia do seu desenvolvimento, D5, quando o embrião atinge o estágio de blastocisto. Em casos de exceção, pode ocorrer no terceiro dia, D3.
Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)
A ICSI, ou Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides, é uma técnica de alta complexidade da reprodução humana assistida, que ajuda casais com problemas de infertilidade a realizarem o sonho de ter um filho.
Nesse sentido, esse procedimento, que surgiu nos anos 90, consiste em introduzir um único espermatozoide, previamente selecionado, diretamente dentro do óvulo para que a fertilização possa ocorrer.
Dessa forma, a ICSI é um tratamento de Fertilização In Vitro, já que a fecundação do gameta feminino pelo masculino acontece em laboratório, fora do corpo da mulher.
Ou seja, tanto os pacientes da FIV clássica quanto os da ICSI passam pelas mesmas etapas que incluem a preparação e punção dos óvulos e coleta dos espermatozoides, fertilização do óvulo em laboratório, cultivo do embrião e a transferência ao útero materno. Porém, a fertilização ocorre de formas diferentes.
Nesse sentido, na FIV com ICSI, os espermatozoides são selecionados e injetados, um a um, dentro de cada um dos óvulos, para que ocorra a fecundação. Nestes casos, a fertilização não ocorre espontaneamente, e há total interferência do embriologista.
Ovodoação/Doação de embriões
A ovodoação é uma alternativa da medicina reprodutiva para ajudar pessoas com problemas de infertilidade a realizarem o sonho de ter um filho. Também conhecida como doação de óvulos, possibilita que mulheres com dificuldades de engravidar com seus próprios gametas, casais homoafetivos masculinos e pais solteiros formem suas famílias.
Desta maneira, a ovodoação acontece quando uma mulher cede seus óvulos, de forma altruísta, para que outra pessoa os utilize. Ou seja, consiste na doação do gameta feminino que após ser fecundado, será gestado por outra mulher.
Assim, a fertilização do óvulo da doadora acontece em laboratório, usando o espermatozoide do parceiro da receptora. Dessa maneira, forma-se o embrião que será transferido ao útero da paciente receptora.
Esse tratamento para engravidar é indicado para mulheres com insuficiência ovariana precoce, problemas hereditários e genéticos que podem ser transmitidos, má formação do sistema reprodutor feminino, postergação da maternidade, entre outros.
Da mesma forma existe a doação de embriões, outra possibilidade da Reprodução Assistida para ajudar pessoas com dificuldades de engravidar a formarem suas famílias. Nesse sentido, acontece quando casais em tratamento de Fertilização In Vitro cedem seus embriões excedentes para que outras pessoas tenham chance de realizar o sonho de ter um filho.
Assim como a doação de óvulo (ovodoação) e de espermatozoide, a doação de embriões é uma atitude solidária que pode representar a única opção para uma gestação.
Nesse sentido, os gametas e embriões doados são criopreservados (congelados) por vitrificação, e mantidos em nitrogênio líquido a -196°C. Dessa forma, pode-se armazenar por tempo indeterminado, aguardando o momento de transferência para o útero da receptora.
Útero de substituição
O útero de substituição é um tratamento para engravidar em que uma mulher gera um bebê em seu útero para outra pessoa. Nesse sentido, é uma alternativa para mulheres com ausência de útero, defeitos congênitos, impossibilidade absoluta de gestação no próprio útero e doenças com risco de morte durante a gestação.
Da mesma forma, o útero de substituição possibilita que casais homoafetivos e homens solteiros formem suas famílias.
Assim, a técnica consiste na realização de uma Fertilização In Vitro com a formação de embriões, provindos de óvulos e espermatozoides do casal que deseja filhos, ou a partir de gametas doados. Esses embriões são posteriormente transferidos para o útero de uma outra mulher onde será gestado.
Também chamado de doação temporária do útero ou gestação de substituição, a técnica de reprodução assistida é regulamentada pela resolução nº 2.294/21 do Conselho federal de Medicina.
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