Hoje em dia, não são apenas os casais inférteis, que buscam as clínicas de reprodução humana, mas diversas pessoas, independente do estado civil, da sua orientação sexual ou da sua idade.
O mundo atual está nos colocando de frente com uma nova realidade. Sem julgar e nem estigmatizar precisamos acolher estes pacientes que querem constituir a sua própria família, proporcionando que passem por todo o processo da melhor forma possível.
Tem se falado muito das Novas Configurações Familiares, que são as mais diversas formas de se constituir uma família, mas para isso, muitas vezes, é preciso utilizar as técnicas de reprodução assistida.
O que mais temos atendido, são os relacionamentos de casais homoafetivos e os relacionamentos monoparentais, mais conhecida como Produção Independente. Nestas duas situações, as mulheres são as que mais procuram pelo tratamento.
Dentro dos relacionamentos homoafetivos, o que tem se destacado é a Maternidade Compartilhada, onde uma das parceiras entra com os óvulos e a outra com o útero, tornando possível a participação efetiva de ambas na técnica.
No Brasil, é permitido o uso das técnicas de reprodução assistida para relacionamentos homoafetivos e pessoas solteiras. E, recentemente, foi dado o direito para que as famílias homoafetivas possam registrar seus filhos, nascidos por reprodução assistida, diretamente no cartório.
Nessa realidade que inclui novas configurações familiares, salientamos que família são pessoas que estão unidas pelo afeto, e nisso envolve cuidados, carinho, respeito e amor.
Texto: Psicóloga Claudia Rachewsky