Um especialista em fertilidade deve ser procurado quando um casal enfrenta dificuldade de engravidar após um ano de tentativas sem métodos contraceptivos.
Nesse sentido, o médico capacitado em reprodução humana vai investigar a possível causa da infertilidade e indicar o procedimento mais adequado para ajudar o casal. Dessa forma, é realizado um acompanhamento completo desde o diagnóstico do problema até o tratamento para alcançar a tão almejada gravidez.
No texto a seguir vamos ver tudo sobre o assunto: quem é o médico especialista em fertilidade, quando procurá-lo, quais são os sinais para buscar um tratamento, como é a primeira consulta, entre outras dúvidas. Confira!
Qual é o médico especialista em fertilidade?
O médico especialista em fertilidade normalmente é formado em ginecologia/obstetrícia com especialização em técnicas e soluções para problemas de infertilidade humana. Nesse sentido, ele possui uma formação mais aprofundada do que um ginecologista geral e está apto a realizar procedimentos como a Inseminação Artificial (IA) e a Fertilização In Vitro (FIV).
Além disso, esse profissional também possui conhecimentos sobre o sistema reprodutor masculino e deve levar em consideração o histórico dos casais que buscam orientação e atendimento para engravidar.
Em alguns casos é necessário encaminhar o casal para avaliação com um médico geneticista. Essa especialidade analisa disfunções cromossômicas, doenças genéticas e procura orientar os casais para que possam obter uma gestação mais segura tanto para as mães quanto para os bebês.
No caso de infertilidade, é sempre realizada a avaliação do casal. Em alguns casos, é necessário encaminhar o parceiro para avaliação de um urologista especialista em reprodução para realização de tratamentos e procedimentos específicos.
A abordagem na maioria dos casos é multifatorial, com avaliação de especialistas em área de nutrição e psicologia.
Quando procurar um especialista em fertilidade?
Se o casal vem tentando engravidar sem sucesso, por pelo menos 12 meses, é possível que um dos parceiros tenha problemas de infertilidade. Nesse sentido, este é o momento ideal para procurar um especialista em fertilidade.
No entanto, mulheres acima dos 35 anos devem começar a investigação após seis meses de tentativas. Já as que têm 40 anos ou mais devem iniciar os cuidados imediatamente. Isso ocorre porque a mulher vai diminuindo a reserva ovariana ao longo da vida, até chegar à menopausa, quando não há mais ovulação, por volta dos 50 anos.
Além da idade feminina, é recomendado também que se antecipe a consulta após seis meses de tentativas, quando há situações como:
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Infecções;
- Endometriose;
- Cirurgias Ginecológicas;
- Menstruação Irregular;
- Diabetes;
- Histórico de Infertilidade na Família;
- Baixa produção de espermatozoides.
13 sinais para buscar um especialista em fertilidade
Sabe-se que a infertilidade conjugal é causada em 40% das vezes por fatores masculinos, 40% por femininos, 10% por ambos e os 10% restantes são sem causa aparente. Assim, quando falamos em sinais para buscar um especialista em fertilidade é preciso avaliar tanto a fertilidade da mulher quanto a do homem.
Dessa forma, a infertilidade feminina normalmente está associada a problemas ovarianos, uterinos e fatores que comprometem a função das trompas. Nesse sentido, existem sinais de alerta que podem indicar alguma dessas alterações. Já nos homens, a infertilidade geralmente é causada por questões testiculares, hormonais, genéticas, obstrutivas entre outros.
Confira abaixo os sinais e os sintomas mais comuns que podem causar problemas de fertilidade, sendo necessário a ajuda de um especialista.
1 – Idade avançada da mulher
É importante destacar que a idade da mulher é um fator extremamente relevante quando se está tentando engravidar. Assim, é natural que haja uma progressiva diminuição da fertilidade feminina com o passar do tempo, sendo 35 anos a idade em que começam a diminuir as chances de uma gravidez.
Por isso, no caso de insucesso nestas situações, não é preciso que o casal aguarde um ano para procurar um especialista. Dessa forma, a indicação é que essa busca deve acontecer após seis meses de tentativas.
2 – Menstruação irregular
Para que a gravidez aconteça é necessário que o espermatozoide fecunde o óvulo, formando assim um embrião. Porém, quando o ciclo menstrual é irregular, fica muito difícil saber quando e se a mulher vai ovular, ou seja quando é o período fértil, prejudicando uma possível gestação.
Além disso, a menstruação irregular pode indicar problemas de saúde que impactam na fertilidade feminina. Alterações na ciclo menstrual, assim como a quantidade do fluxo podem indicar Síndrome do Ovário Policístico (SOP), disfunções na tireoide, endometriose e doenças no útero como pólipos e miomas.
3 – Cólicas abdominais fortes
A cólica é um sintoma comum na vida de muitas mulheres, especialmente durante o período menstrual.
Nesse sentido, todos os meses, o útero se prepara para acolher um possível embrião desenvolvendo uma camada interna chamada de endométrio. No final de cada ciclo, se não há fecundação, o endométrio descama causando a menstruação, o que pode provocar cólicas leves
Porém, sentir dores muito fortes e intensas não é normal e pode indicar problemas como endometriose, miomas, adenomiose, entre outras condições que prejudicam a saúde reprodutiva.
4 – Sangramento vaginal intenso
Ainda falando sobre sintomas menstruais, o normal é que durante a menstruação o fluxo de sangue seja maior nos dois primeiros dias e vá diminuindo até o final do período. Entretanto, algumas mulheres apresentam perda intensa de sangue em todos os dias do ciclo. Nesse sentido é preciso estar atento pois sangramento anormal também pode estar relacionado a miomas, e adenomiose, alterações que podem dificultar a gravidez.
5 – Escape
O escape é aquele sangramento de baixa intensidade e curta duração que ocorre entre as menstruações. Nesse sentido, geralmente está associado à flutuação hormonal do período da ovulação, o que é normal.
No entanto, se o escape persistir por vários dias e ser acompanhado de dor na pelve ou corrimento vaginal é sinal de que algo está errado.
Dessa forma, este quadro pode indicar infecção das trompas ou endometrites, o que dificulta a implantação do embrião (nidação), sendo causa de infertilidade.
6 – Distúrbios hormonais
Alguns sintomas como diminuição do apetite sexual, alterações na pele, queda de cabelo e ganho de peso podem ser causados por alterações hormonais. Esses distúrbios podem estar relacionados à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e alterações na tireoide que podem dificultar a gravidez.
7 – Dor na relação sexual
Sentir dor profunda durante a relação sexual pode ser indicação de alterações nos órgãos pélvicos. Uma das causas é a endometriose, que além de causar aderências e obstrução das trompas, pode afetar o intestino, o útero e a camada que separa a vagina do reto, chamada de septo retovaginal.
Outra explicação para a dor pélvica forte é a infecção das trompas, conhecida como doença inflamatória pélvica, que também causa corrimento vaginal. O diagnóstico e o tratamento destas infecções é importante pois podem comprometer a fertilidade
8 – Infecções
As infecções, como clamídia e prostatites, mesmo depois de curadas, podem deixar sequelas para a fertilidade humana. A clamídia, por exemplo, pode causar uma obstrução das trompas de falópio. E as prostatites, dependendo da intensidade, podem deixar o homem sem a presença de espermatozoides no sêmen, a chamada azoospermia.
Dessa forma, casais que têm um histórico de infecções do aparelho reprodutor devem ficar de olho no tempo em que estão levando para engravidar. Neste contexto, deve-se tentar seis meses antes de procurar um especialista.
9 – Tabagismo
O homem e a mulher fumantes têm que se preocupar em procurar um especialista em reprodução humana se não conseguir engravidar em seis meses de tentativas frequentes. Isso porque o vício pode afetar a qualidade dos óvulos da mulher, causando o envelhecimento precoce das células. Já no homem, o cigarro pode diminuir a produção e qualidade de espermatozoides.
Leia também: Fumar na gravidez: por que faz mal? Entenda efeitos do cigarro para a gestação e fertilidade
10 – Obesidade
A obesidade é outro fator que pode ser considerado a causa, ou agravante, de um problema de fertilidade. O casal em que um dos parceiros ou ambos tiver problemas com a balança deve procurar ajuda médica depois de seis meses de tentativas para engravidar.
É importante ressaltar, que a obesidade causa alterações hormonais e influencia diretamente a produção de espermatozoides no homem e a ovulação na mulher.
11 – Diabetes
O diabetes é um distúrbio metabólico que pode causar problemas de fertilidade para o homem e para a mulher. Normalmente, quando a doença está controlada, a fertilidade também está em dia.
Mas, se estiver entre altos e baixos, ela pode prejudicar a regularidade ovulatória da mulher e, no homem, a produção de espermatozoides e a capacidade de ereção.
12 – Varicocele
Os homens que têm varicocele precisam ficar atentos ao período de tentativas para engravidar a parceira. Nos estágios mais agudos, a varicocele afeta a produção de espermatozoides e pode gerar dificuldades para realizar o sonho de formar uma família.
13 – Demais sintomas masculinos
- Dor e sensibilidade nos testículos;
- Inchaço em um ou ambos os testículos;
- Secreção peniana;
- Dor ao ejacular;
- Dor durante as relações sexuais;
- Mudanças provocadas por alterações hormonais (diminuição dos pelos corporais, crescimento anormal das mamas, alterações no sono);
- Dificuldades para ejacular ou pouco volume ejaculado;
- Redução da libido;
- Disfunção erétil (dificuldades para manter a ereção).
Como se preparar para consulta com especialista em fertilidade?
A melhor maneira de aproveitar ao máximo a consulta com um especialista em fertilidade é saber o que esperar do atendimento. Nesse sentido, é importante esclarecer que o primeiro encontro serve para levantar o máximo de informações e definir um planejamento.
Sendo assim, a consulta será uma espécie de conversa significativa e sincera com o médico, no qual ele vai conhecer o histórico de saúde do casal e ouvir as queixas e dúvidas dos parceiros. Também na primeira consulta o especialista já deve solicitar alguns exames para avaliar a saúde física e o potencial reprodutivo de ambos.
Confira abaixo o que pode ser conversado nas primeiras consultas com o especialista em fertilidade.
Descrição do problema
Na primeira consulta é muito importante que o casal traga já anotado as informações mais importantes sobre o problema. Nesse sentido, é fundamental relatar quando começaram as tentativas de gravidez, se houve alguma monitoração da ovulação e com que frequência o casal têm tido relações sexuais.
Além disso, se já foram feitos exames anteriores, é importante levar para que o especialista já tenha mais conhecimento do casal. Dessa forma, estes dados podem fornecer algumas pistas sobre o que está causando a dificuldade para ter um bebê.
Informação médica
Depois do casal relatar o problema e trazer os últimos exames médicos realizados, o especialista em fertilidade deve perguntar sobre casos de infertilidade ou doenças genéticas na família. Além disso, fará uma série de questionamentos sobre medicamentos, vitaminas e suplementos que os parceiros possam estar ingerindo. Da mesma forma será realizada uma avaliação clínica do casal e se há menopausa precoce de algum familiar.
A partir daí, o médico vai solicitar exames de sangue e testes mais específicos para tentar descobrir o que está causando o problema de infertilidade. Sendo assim, em um primeiro momento, o homem deverá fazer um espermograma, e em alguns casos, o exame cariótipo. Já a mulher, além de exames hormonais, vai realizar uma ultrassonografia transvaginal e raio X do útero e das trompas, a chamada histerossalpingografia.
Lista de perguntas
Pode ser difícil lembrar de tudo que é preciso perguntar ao especialista em fertilidade, então uma lista de perguntas pré-produzidas pode ajudar nas primeiras consultas. Veja abaixo o que você pode questionar:
1. Quais são as possíveis opções de tratamento para o nosso caso?
2. Que tratamento você recomenda?
3. Qual a probabilidade de sucesso do tratamento sugerido?
4. Como funciona o tratamento?
5. Quanto tempo vai demorar o tratamento?
6. É dolorido o tratamento?
7. Quanto custará o tratamento e quais as formas de pagamento?
Como escolher um especialista em fertilidade?
A medicina reprodutiva tem disponibilizado cada vez mais técnicas e tratamentos que podem ajudar os casais a realizarem o sonho da maternidade. No entanto, é fundamental encontrar um especialista em infertilidade qualificado e experiente que possa fazer um diagnóstico preciso e propor um tratamento personalizado para cada caso.
Além disso, deve-se procurar uma clínica de fertilização com tecnologia de ponta e que possa garantir tranquilidade, conforto e suporte emocional durante todas as etapas do tratamento.
Dessa forma, segue algumas dicas para ajudar na escolha de um bom especialista em fertilidade:
Indicações
Antes de começar a sua busca por uma clínica de fertilização, um dos primeiros passos é procurar por indicações de casais que já tenham realizado o tratamento. A recomendação de alguém de confiança pode ser uma boa estratégia para começar a busca pela melhor solução.
Pesquisa na Internet
Atualmente, a internet é o lugar mais utilizado para conseguir informações sobre as diversas opções de clínicas de fertilização e tratamentos existentes.
Nesse sentido, é fundamental visitar o site, ler materiais sobre a clínica, acompanhar as redes sociais e buscar opiniões de quem já fez o tratamento e avaliações de pacientes que já tenham realizado algum procedimento.
A primeira consulta
Na primeira consulta, além do histórico clínico detalhado, o médico especialista vai conversar com o casal, de modo a entender as necessidades, desejos, frustrações e expectativas em relação ao tratamento desejado.
Os profissionais
Outro aspecto importante a se levar em consideração na hora de escolher um especialista em fertilidade, é o currículo e a experiência do profissional responsável pelo seu tratamento.
Além da formação profissional, o médico e a clínica devem manter-se atualizado e possuir as seguintes certificações das entidades a seguir:
- Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA);
- Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO);
- Associação Médica Brasileira (AMB);
- Associação Brasileira de Embriologistas em Medicina Reprodutiva (Pró-Núcleo).
As taxas de sucesso
Mesmo para os casais saudáveis, sem nenhum problema de fertilidade, as chances de gravidez são baixas no primeiro mês (em torno de 20%). Aliás, existe um tempo de espera considerado normal para engravidar, de 12 ciclos menstruais, antes de começar a procurar possíveis causas de algum problema.
Mas com os tratamentos de Reprodução Assistida existentes, as chances de engravidar são maiores do que para um casal jovem e saudável. A taxa de sucesso vai variar de acordo com diversos fatores, como por exemplo, a idade da mulher, a causa da infertilidade e, claro, o tratamento realizado.
Marque uma consulta na clínica pretendida, converse com os especialistas e procure saber qual a taxa de sucesso do tratamento pretendido.
Os tratamentos oferecidos
Outro fator muito importante são os tratamentos oferecidos pelas clínicas. É fundamental que a clínica tenha um laboratório de Fertilização In Vitro próprio. Deste modo, é possível melhorar o alinhamento entre os profissionais, possibilitando reuniões periódicas e discussões de casos, para garantir segurança e consistência nos resultados.
Outra dica é procurar saber sobre tratamentos e acompanhamento profissional de especialistas de outras áreas, como por exemplo, nutricionistas e psicólogos que possam acompanhar e auxiliar em todo o processo.
Suporte emocional
O tratamento da infertilidade pode ser um período muito difícil em termos emocionais. Nesse sentido, existem expectativas, frustrações, angústias e o processo, às vezes, pode demorar mais do que o esperado, o que pode ser bastante estressante e cansativo.
Nessas situações, é provável que em alguns casos possam surgir sintomas de ansiedade e depressão, principalmente no período de espera dos resultados.
Sendo assim, é imprescindível levar em conta os aspectos emocionais do tratamento de fertilização e optar por uma clínica que fornece também suporte psicológico para o casal.
Reprodução Assistida para engravidar: saiba mais
É importante esclarecer que se a infertilidade for confirmada, poderão ser estudados os melhores caminhos para ultrapassar as barreiras e chegar a uma gravidez. Nesse sentido, diferentes técnicas de Reprodução Assistida podem ajudar as pessoas a realizarem o sonho de ter um filho. Assim, a escolha do tratamento vai depender de cada caso.
Conheça alguns tratamentos de Reprodução Assistida:
Coito Programado
O coito programado é uma técnica de Reprodução Assistida, de baixa complexidade, baseada no acompanhamento do ciclo menstrual feminino para se determinar o período fértil da mulher.
Além disso, pode-se usar medicamentos indutores de ovulação, em alguns casos. Dessa forma, é possível saber qual o momento mais propício para a gravidez acontecer.
O tratamento é útil para otimizar o encontro do espermatozoide com o óvulo dentro do organismo da mulher, aumentando a probabilidade de fecundação. Para isso, monitora-se o processo com exames de ultrassonografia transvaginal, a cada 2 ou 3 dias, o que permite acompanhar a ovulação. Dessa forma, o médico pode orientar o casal quando as relações sexuais devem ocorrer.
Inseminação Artificial
A Inseminação Artificial (IA), ou Inseminação Intra-Uterina (IIU) é um tratamento de infertilidade que consiste na introdução dos espermatozoides no trato genital feminino, visando a fecundação do óvulo.
Esta técnica acontece em casos de infertilidade feminina e masculina, especialmente quando o homem tem espermatozoides estão em uma menor concentração, mais lentos ou que não sobrevivem por muito tempo após a ejaculação.
Tipos de inseminação artificial:
- Inseminação Artificial Intracervical (IC): o esperma é colocado útero, com uma seringa, tendo a mesma função do pênis no momento da ejaculação (Atualmente, essa técnica não é utilizada aqui na Nilo Frantz);
- Inseminação Artificial Intrauterina (IU): o esperma é colocado diretamente dentro do útero. Atualmente as clínicas utilizam somente a Inseminação Intrauterina, por ser um método mais efetivo.
Fertilização In Vitro
A Fertilização In Vitro (FIV) é uma das técnicas de Reprodução Assistida de alta complexidade que tem ajudado milhares de pessoas a superarem problemas de infertilidade. Ela consiste na fecundação (encontro do espermatozoide com o óvulo) em laboratório, daí a origem da denominação “In Vitro“.
Nesse sentido, o embrião formado a partir da união dos gametas é posteriormente transferido ao útero para ser gestado.
Conheça as etapas da FIV:
Estimulação ovariana
Com uso de medicamentos hormonais, a indução ovariana estimula que um maior número de folículos cresça e amadureça. Dessa forma, é possível obter mais óvulos para serem fertilizados. Durante o período de estimulação, realizam-se ultrassonografias para acompanhar o crescimento dos folículos, até que estejam prontos para coleta.
Punção folicular
Quando os folículos alcançam o tamanho ideal, ocorre a coleta de óvulos através da punção folicular. Todos os folículos produzidos pelos ovários são aspirados por uma agulha bem fina, guiada pelo ultrassom transvaginal. O procedimento é simples e rápido e acontece sob sedação.
Coleta de Sêmen
No caso dos homens, o sêmen é coletado através de masturbação ou por punção testicular, quando não há espermatozoides no ejaculado. O sêmen é preparado em laboratório e os melhores espermatozoides são separados para, posteriormente, serem utilizados na ICSI (FIV). Para a fertilização, selecionam-se os espermatozoides mais saudáveis e viáveis para a fecundação.
Fecundação
No tratamento de Fertilização In Vitro, a fecundação ocorre em laboratório. Dessa forma, o encontro do óvulo com o espermatozoide para formar o embrião ocorre fora do corpo da mulher, com a ajuda do embriologista.
A FIV clássica é feita através do contato direto entre os espermatozoides e os óvulos, simulando a fertilização de forma natural. Todavia, a fertilização dos óvulos pode ser feita através da ICSI. Assim, nessa técnica, insere-se apenas um espermatozoide diretamente dentro de cada óvulo.
Cultivo e transferência embrionária
Os embriões formados no laboratório são cultivados em uma incubadora por alguns dias, até serem transferidos para o útero materno. Isto acontece geralmente no quinto dia do seu desenvolvimento, D5, quando o embrião atinge o estágio de blastocisto. Em casos de exceção, pode ocorrer no terceiro dia, D3.
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