Diagnóstico
Entendendo o problema, ampliamos as possibilidades.
Sabemos que a investigação diagnóstica é essencial para o entendimento das causas da infertilidade, por isso contamos com especialistas qualificados, todos eles realizam um diagnóstico aprofundado para ajudar os nossos pacientes da forma mais efetiva possível. Para entender melhor o caso de cada um dos nossos pacientes, pedimos diversos exames para termos a certeza de que indicaremos o melhor tratamento, assim a nossa equipe pode ajudar a realizar o sonho de cada uma das pessoas que passam pela Nilo Frantz.
Investigação Feminina
Com uma pequena amostra de sangue é possível avaliar uma série de hormônios responsáveis pela fertilidade feminina. Hormônios como FSH (hormônio folículo-estimulante), LH (hormônio luteinizante), estradiol, progesterona, prolactina, testosterona, inibina B e HAM (hormônio anti-mülleriano), por exemplo, são capazes de demonstrar como está a capacidade de ovular de uma mulher.
A dosagem do Hormônio Anti-Mülleriano (AMH), produzido por células dos ovários, permite estimar de forma direta se a quantidade de óvulos disponíveis está acima, na média ou abaixo do esperado para a idade e, assim, tentar prever a longevidade reprodutiva. Esse exame é um forte aliado dos profissionais que atuam na área da Reprodução Humana do mundo todo.
Com a passagem de um fino aparelho através do colo uterino pode-se verificar a integridade da cavidade do útero e se a mesma está apta ao desenvolvimento da gestação. Além de diagnóstica, a histeroscopia pode ser cirúrgica, permitindo a correção de algumas alterações do desenvolvimento uterino (malformações) ou a ressecção de miomas uterinos, pólipos (endometriais ou cervicais) e sinéquias (cicatrizes no interior do útero).
Sabe-se que muitos dos abortamentos inexplicados se devem, na verdade, a distúrbios imunológicos.
Vários dos casos classificados como “infertilidade sem causa aparente” são, na verdade, decorrentes de alterações imunológicas não diagnosticadas e passíveis de tratamento. Esses distúrbios podem responder não apenas por quadros de abortamentos, mas também por repetidas falhas nas tentativas de fertilização in vitro (FIV). Exames como a pesquisa de células NK (natural killer), trombofilias, cross-match, fator V de Leiden, compatibilidade HLA-G, entre outros, podem ser necessários.
Solicitada de forma rotineira para analisar a forma e o funcionamento do aparelho reprodutivo feminino, com ênfase no estudo do útero e dos ovários. Além de identificar problemas como cistos ovarianos, ovários policísticos (ou micropolicísticos), miomas uterinos, pólipos endometriais e endometriose, a ultrassonografia transvaginal seriada permite acompanhar o ciclo menstrual e demonstrar a ocorrência (ou não) da ovulação e a fase mais propícia para engravidar (período fértil).
É um dos exames que permite estimar a resposta ovariana às medicações. Quando realizada logo após a menstruação, o volume ovariano e o número de folículos predizem a reserva ovariana, ou seja, se este ovário produzirá óvulos em quantidade e qualidade.
Investigação masculina
Através da coleta de sangue é possível avaliar a produção de vários hormônios. Os mais comumente dosados são: Testosterona, FSH e LH.
Exame realizado para avaliar o sêmen. Dentre os diversos parâmetros estudados estão: a concentração (número de espermatozoides em cada mililitro ejaculado, a morfologia (proporção de espermatozoides com forma normal ou alterada) e a mobilidade (maneira como os espermatozoides se deslocam).
Nos casos de ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado (azoospermia), pode ser necessária uma punção ou biópsia dos testículos para verificar se há ou não há a produção de espermatozoides.
Exame que quantifica o percentual de espermatozoides que contém anomalias no seu DNA. Quanto maior for este percentual, maior será o comprometimento do material genético e, portanto, mais comprometida estará a qualidade do sêmen.
Exame de diagnóstico por imagem solicitado para avaliar o aparelho reprodutor masculino, principalmente alterações nos testículos ou nos vasos sanguíneos que os nutrem (pesquisa de varicocele, por exemplo).
Investigação do embrião
O PGT (teste genético pré-implantacional) é utilizado para rastrear possíveis anomalias genéticas do embrião antes da sua transferência ao útero materno. Além disso, é realizado a partir de biópsia embrionária com o objetivo de evitar doenças e abortos de repetição e, assim, melhorar os resultados dos tratamentos de reprodução humana.
O teste ERA ou teste de receptividade endometrial é um exame molecular que avalia o estado do endométrio de cada paciente e identifica o melhor período para realizar a transferência do embrião ao útero da futura mãe. É indicado, por sua vez, para mulheres que já passaram por falhas de implantação, após transferência de três ou mais embriões nas Fertilizações in Vitro, ou tiveram vários abortos de repetição.