A fertilidade é a aptidão de se reproduzir, ou seja, a capacidade natural de uma pessoa produzir uma gravidez através de relação sexual. Neste sentido, para que um casal consiga gerar um filho naturalmente, é preciso que tanto o homem quanto a mulher sejam considerados férteis.
Desta forma, a fertilidade feminina depende da mulher ter útero, trompas e ovários funcionais, ciclos menstruais normais e não apresentar problemas hormonais. Já a fertilidade masculina necessita que o homem seja capaz de produzir espermatozoides em quantidade e qualidade suficientes, além de conseguir ejacular.
Além disso, outros fatores podem influenciar no potencial reprodutivo dos indivíduos, como:
- A saúde em geral;
- O estilo de vida;
- A alimentação;
- O estado psicológico.
Quando falamos em fertilidade, é bom saber que a chance de um casal engravidar naturalmente é relativamente baixa: cerca de 15 a 20% a cada ciclo menstrual da mulher.
Neste sentido, um casal em idade fértil, que mantém relações sexuais frequentemente, e sem usar métodos contraceptivos, costuma engravidar em até 12 meses. Sendo assim, se a dupla não conseguir a gestação neste período, é indicado que procure um médico para avaliar possíveis problemas de infertilidade. No caso de mulheres com mais de 35 anos, o prazo para procurar um especialista em infertilidade é após 6 meses de tentativas.
Fertilidade x Infertilidade: entenda a diferença
Ao contrário da fertilidade, a infertilidade é descrita como a incapacidade de gerar filhos naturalmente após um ano ou mais de de tentativas, e sem uso de métodos anticoncepcionais.
Neste caso, o homem e a mulher necessitam de uma investigação médica completa para diagnosticar quais são as causas da dificuldade de engravidar. Contudo, muitos problemas de infertilidade masculina e feminina são tratáveis. Desta forma, o sonho da maternidade e paternidade podem ser alcançados. Em outros casos, os diversos tratamentos de reprodução humana driblam a infertilidade e ajudam muitos casais a formarem suas famílias.
Fertilidade x Infertilidade x Esterilidade : entenda a diferença
Já vimos que fertilidade é a aptidão de se reproduzir, enquanto a infertilidade é a dificuldade de gerar uma gravidez naturalmente. Por outro lado, existe outra condição ligada à reprodução humana conhecida como esterilidade, quando há uma total impossibilidade do casal gerar filhos de forma natural.
Neste sentido, umas das causas mais comuns é a incapacidade de homens e/ou mulheres de produzirem suas células sexuais. Ou seja, a esterilidade acontece frequentemente pela inexistência de óvulos e/ou espermatozoides.
Também são considerados estéreis casais cujos zigotos, células resultantes da combinação entre os gametas, são incapazes de gerar uma nova vida. Além disso, esterilidade também é detectada quando a mulher apresenta obstrução das duas trompas, e quando o homem não possui espermatozoides na ejaculação.
Os casais com diagnóstico de esterilidade, seja por parte da mulher, do homem ou ambos, podem encontrar na medicina reprodutiva caminhos para realizarem o sonho de ter um filho.
Fertilidade: qual é a sua relação com a idade?
A fertilidade depende de uma série de fatores, mas podemos dizer que o fator idade tem grande impacto na probabilidade de um casal conseguir engravidar. Neste sentido, as mulheres são as mais prejudicadas, pois a fertilidade feminina entra em declínio por volta dos 30 anos e vai caindo drasticamente com o aumento da idade.
Para entender melhor o famoso “relógio biológico” feminino, é importante saber que as meninas já nascem com seu “estoque” de folículos ovarianos (óvulos), cerca de 2 milhões, que são consumidos ao longo tempo. Desta forma, na puberdade, já são cerca de 400 mil e, aos 30 anos, o número de folículos já passa para 65 mil. Quando a mulher chega aos 37, ela tem, em média, 25 mil óvulos e, aos 40 anos, são apenas 8 mil.
Além disso, o envelhecimento afeta também a qualidade dos óvulos e aumenta os riscos de alterações cromossômicas que causam doenças genéticas. Neste sentido, o avanço da idade pode trazer ainda infecções e doenças, como endometriose, hipertensão, entre outras, que prejudicam a fertilidade da mulher.
O que os estudos sobre fertilidade dizem?
Estudos mostram que a fase mais fértil de uma mulher é entre os 20 e 30 anos. Por volta dos 35 anos, já diminui pela metade as chances de uma mulher engravidar e, aos 45, a fertilidade natural é de aproximadamente 1%.
Já os impactos da idade na fertilidade masculina são bem mais lentos, e os efeitos começam a ser sentidos por volta dos 60 anos. Assim, diferente das mulheres, os homens iniciam a produzir espermatozoides na puberdade e seguem por toda a vida. Porém, por volta dos 40 anos, os níveis de testosterona (hormônio masculino) tendem a diminuir em média 1% ao ano, o que vai influenciar diretamente na produção de espermatozoides e na sua qualidade.
Desta forma, apesar da produção diária permanecer constante, a motilidade espermática dos gametas cai em média 7% por ano, provocando uma diminuição no volume de ejaculação ao longo do tempo. No entanto, a queda na produção de testosterona no homem não significa que ele passa a ser infértil, mas sim que a sua capacidade reprodutiva pode estar menor, já que a produção de espermatozoides fica comprometida.
Fertilidade feminina: quais os principais problemas que podem surgir?
Quando falamos em fertilidade feminina, muita gente já reconhece que o avanço da idade pode ser um dificultador para gravidez. Porém, poucos sabem que existem outros fatores que podem comprometer o potencial reprodutivo da mulher. Neste sentido, alguns distúrbios e doenças adquiridas, ou de origem genética, também podem levar a mulher a ter dificuldades de engravidar. Entre elas:
Endometriose:
A endometriose é uma das principais causas de infertilidade feminina. A doença provoca um processo inflamatório com a aderência do endométrio em outros órgãos que não o útero.
Dessa forma, algumas mulheres até conseguem engravidar, mas, em muitos casos, a doença dificulta a gravidez. Isto ocorre pois o endométrio pode impedir a passagem do óvulo para o útero e provocar alterações nos hormônios responsáveis pela ovulação e implantação do embrião.
Neste sentido, o tratamento pode ser feito com o uso de analgésicos, hormônios ou cirurgia, dependendo da gravidade da doença e se a mulher pretende engravidar ou não.
Mioma uterino:
Os miomas uterinos são tumores benignos formados a partir do músculo do útero. É uma condição bastante comum e ocorre em uma a cada cinco mulheres em fase fértil. Nos casos em que prejudicam a fertilidade, os miomas podem ser removidos via cirurgia.
Alterações tubárias:
As alterações tubárias são outra causa frequente de infertilidade, e atingem 30% das mulheres que não conseguem engravidar.
Neste sentido, os encurtamentos, deformações e obstruções nas tubas afetam diretamente a concepção. O diagnóstico pode ser confirmado através do exame de histerossalpingografia.
Distúrbios hormonais:
Os distúrbios hormonais impactam na fertilidade das mulheres pois a produção de hormônios está diretamente ligada à ovulação. O desequilíbrio de hormônios interfere na maturação e liberação dos óvulos, prejudicando as chances de uma gravidez.
Desta forma, é importante fazer avaliações periódicas para checar os níveis endócrinos, especialmente os referentes à função reprodutora.
Síndrome dos ovários policísticos:
A síndrome do Ovário Policístico, também conhecida como SOP, consiste num distúrbio hormonal que causa a formação de pequenos cistos nos ovários. A doença atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e pode afetar diretamente a fertilidade.
Doenças sexualmente transmissíveis- DST:
Várias doenças sexualmente transmissíveis são desencadeadoras de infertilidade, como, por exemplo, a Gonorreia, Clamídia e Sífilis. Transmitidas através do sexo desprotegido, sem uso de preservativos, muitas Dsts são “silenciosas”, ou seja, não apresentam sintomas, o que pode dificultar o diagnóstico precoce e, consequentemente, seu tratamento.
Causas genéticas:
Muitas mulheres têm uma predisposição genética para infertilidade, sendo este um dos grandes fatores para a dificuldade de engravidar.
Doenças crônicas:
As doenças crônicas, como a diabetes, hipertensão e anemia, frequentemente também podem comprometer a fertilidade da mulher.
Fertilidade masculina: quais os principais problemas que podem surgir?
Os problemas de fertilidade masculina são responsáveis por cerca de 40% dos casos de infertilidade conjugal. Neste sentido, as dificuldades do homem na sua capacidade reprodutiva normalmente estão ligadas à produção de espermatozoides e a sua passagem pelo sistema reprodutor. Assim, o diagnóstico precoce das causas da infertilidade podem, muitas vezes, reverter esse quadro.
Conheça algumas das condições mais comuns que interferem na fertilidade masculina:
Varicocele:
A varicocele é a dilatação anormal das veias dentro do escroto, que é a bolsa abaixo do pênis onde encontram-se os testículos.
Também conhecida como varizes do saco escrotal, a varicocele é a principal causa da infertilidade masculina. Neste sentido, o tratamento normalmente é cirúrgico, com redirecionamento e normalização do fluxo sanguíneo na região.
Azoospermia:
Azoospermia significa a ausência de espermatozoides no sêmen, e atinge cerca de 20% dos homens inférteis. Nesse sentido, o problema pode ser causado por doenças genéticas, obstrução dos ductos seminais, uso de drogas e medicamentos, ou ainda por quimioterapia.
Desta forma, alguns casos podem ser tratados combatendo a causa de origem, mas quadros hereditários podem levar à infertilidade permanente. O diagnóstico de zoospermia é confirmado através do exame espermograma.
Infecções:
As infecções como prostatite e epididimite podem levar à obstrução do trato reprodutivo e subsequente infertilidade.
Alterações genéticas:
As alterações genéticas são outra possível causa de infertilidade masculina. As mudanças genéticas podem explicar a insuficiência testicular, que deve ser pesquisada quando há redução considerável no número de espermatozoides.
Vasectomia:
A vasectomia, ou ligadura do ductos deferentes, também pode prejudicar a fertilidade do homem. Embora possa ser feita a reversão, as chances de sucesso variam de acordo com o tempo transcorrido desde a cirurgia.
Neste sentido, com o passar dos anos, o corpo deixa de produzir espermatozoides e começa a produzir anticorpos que eliminam os espermatozoides gerados.
Torção testicular:
A torção testicular ocorre quando um dos testículos gira em torno do seu próprio eixo e acaba por torcer o cordão espermático, que é a estrutura com vasos sanguíneos que nutrem o testículo.
Neste sentido, o fluxo sanguíneo fica gravemente reduzido, provocando isquemia testicular e afetando a produção de espermatozoides. Desta forma, se a torção não for revertida rapidamente, há risco de necrose e necessidade de remoção do testículo.
Criptorquidia:
Comum entre os bebês, a Criptorquidia, unilateral ou bilateral, é uma condição em que os testículos não descem para a bolsa escrotal.
Neste sentido, quando a criança nasce, é importante verificar se os testículos estão situados na bolsa escrotal e observar sua evolução. Se a migração não ocorrer, é preciso corrigir o problema, já que pode comprometer a produção de espermatozoides.
Orquite:
A Orquite é uma inflamação nos testículos frequentemente relacionada ao vírus da caxumba. O comprometimento testicular ocorre entre 40 e 70% dos casos de caxumba após a puberdade. Além disso, a Orquite também pode ser causada por traumatismo local, torção ou infecção.
Confira as principais maneiras de como aumentar a fertilidade
A fertilidade é um assunto complexo que envolve questões fisiológicas e biológicas, e também é afetada, de forma positiva ou negativa, por escolhas que fazemos todos os dias. Desta forma, decisões sobre alimentação, cuidados com a saúde, uso de drogas, a prática de exercícios físicos, entre outros, podem contribuir para aumentar a fertilidade.
Vejas aqui fatores que põem a fertilidade masculina e feminina em risco, e que podem ser evitados:
TABAGISMO
Além de provocar inúmeras doenças e envelhecimento precoce, o consumo de tabaco também influi negativamente na reprodução humana. Neste sentido, o cigarro atrapalha diretamente a produção dos gametas, óvulos e espermatozoides.
ALCOOLISMO
O abuso de álcool aumenta as chances de infertilidade em 60%. Nesse sentido, os casais que estão planejando uma gravidez devem estar conscientes que tomar uma garrafa de vinho ou 5 doses de outra bebida por semana pode reduzir em até 40% as chances de gestação. Desta forma, é indicado evitar ou diminuir a ingestão de álcool.
DROGAS E ANABOLIZANTES
Droga é toda substância, natural ou sintética, que modifica funções do organismo. As mais conhecidas são a maconha, cocaína, heroína, crack , haxixe, LSD, ópio, éter, colas, entre outras. Já os anabolizantes são drogas relacionadas ao hormônio masculino (testosterona) que, quando utilizados sem orientação médica, podem causar problemas irreversíveis no sistema reprodutor de ambos os sexos.
PESO
Tanto o excesso de peso quanto a magreza excessiva podem causar problemas na fertilidade do casal, além de vários outros problemas de saúde.
Neste sentido, estudos mostram que, em 12% dos casos de infertilidade, há alterações no peso de um dos parceiros. Além disso, uma mulher obesa demora, em média, o dobro do tempo para conseguir engravidar.
ESTRESSE
O estresse, em graus diferentes, faz parte da vida da maioria das pessoas, e pode comprometer a nossa saúde, inclusive a reprodutiva. Os distúrbios do sono, por exemplo, decorrentes do estresse, alteram o ritmo biológico do indivíduo, prejudicando a produção de hormônios envolvidos na reprodução e na fertilidade.
Portanto, por mais difícil que seja, é preciso achar formas de reduzir o stress, pois ele pode causar muitos problemas à saúde do casal. Confira:
CAFEÍNA
Já está confirmado que a cafeína pode interferir na fertilidade. Neste sentido, o casal que busca uma gravidez deve reduzir ou eliminar a ingestão de café, chá mate, chá preto, entre outras bebidas.
ESTILO DE VIDA
Cultivar bons hábitos de vida tem reflexos diretos para a saúde geral e reprodutiva dos homens e mulheres.
- Exercícios e Dieta
Exercício físico e dieta rica em vitaminas A, B6, C e E ajudam a manter o peso controlado, combatem o estresse e possibilitam uma boa forma física e mental.
Mas atenção: atividade física intensa e dietas exageradas levam à infertilidade, assim como sedentarismo e alta ingestão calórica e gordurosa.
- Vida sexual saudável
A prática de sexo seguro, com uso de preservativo, protege homens e mulheres das DSTs, doenças transmitidas através da relação sexual. Vale lembrar que as DSTs, causadas por bactérias, fungos ou vírus, podem causar disfunções sexuais, aborto e infertilidade.
As mais conhecidas são:
- AIDS
- Cancróide
- Candidíase
- Clamídia
- Gonorreia
- Granuloma inguinal
- Hepatite B
- Herpes genital
- Mycoplasma hominis e ureaplasma urealyticum
- Papiloma vírus (HPV)
- Sífilis
- Trichomoniasis
- Vaginose bacteriana
- Exposição a toxinas
Compostos químicos tóxicos podem causar mutações nas células sexuais e impedir a formação de embriões saudáveis. Por isso, é importante evitar contato com ambientes excessivamente poluídos e a ingestão de alimentos com agrotóxicos.
- Sono
Quem dorme bem, de 6 a 8 horas por noite, tem mais chances de engravidar. A melatonina, um hormônio liberado à noite, tem ação antioxidante que protege as células saudáveis contra a ação dos radicais livres.
Neste sentido, nas mulheres, o sono ajuda a diminuir o estresse oxidativo nos ovários, melhorando seu desenvolvimento. Para os homens, a falta de sono diminui a produção de testosterona, hormônio essencial para a produção de esperma. No entanto, é preciso equilíbrio, pois dormir em excesso também prejudica a fertilidade.
Quais são os sinais de alerta de infertilidade?
Estudos mostram que 15% dos casais enfrentam dificuldades para engravidar. Neste sentido, cerca de 40% dos problemas são masculinos, 40% femininos e 20% da infertilidade é causada por fatores que afetam o casal.
Desta forma, já sabemos que o primeiro alerta de infertilidade é a incapacidade do casal engravidar após 12 meses de tentativas. Esse período cai para 6 meses quando a mulher tem mais de 35 anos.
Mas existem outros sinais que indicam possíveis problemas de fertilidade, como:
- Relações sexuais extremamente dolorosas;
- Sangramentos vaginais sem causa aparente;
- Irregularidade e alteração dos ciclos menstruais;
- História de câncer de mama ou ovário recente ou na família;
- Histórico de infecções pélvicas ou nos órgãos reprodutivos;
- Histórico familiar de menopausa precoce.
Se você apresenta alguns desses sintomas, ou está com dificuldades para engravidar, o ideal é procurar um médico para fazer um Check up da Fertilidade. Neste sentido, o especialista (ginecologistas, urologistas e especialista em reprodução humana) vai fazer uma avaliação completa do potencial reprodutivo. Desta forma, ele vai investigar o histórico familiar do paciente, o estilo de vida, se há presença de doenças crônicas, e solicitar exames iniciais para a chegar ao diagnóstico.
Fertilidade: exames médicos importantes
A avaliação médica é fundamental na investigação das causas de possíveis problemas na fertilidade. Nesse sentido, além de fazer a anamnese, o médico também solicita, aos homens e às mulheres, exames físicos, laboratoriais e de imagem que ajudam a explicar a infertilidade.
- Testes sanguíneos que detectam doenças, como: diabetes, HIV, sífilis e hepatite, por exemplo;
- Espermograma: responsável por avaliar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides do homem;
- Dosagens hormonais: avaliam o balanço e o equilíbrio dos hormônios sexuais do homem e da mulher;
- Ultrassom endovaginal: exame de imagem que revela a anatomia e a estrutura do útero, condições como endometriose, ovários policísticos, pólipos e miomas;
- Radiografia das tubas uterinas: exame de imagem que avalia a permeabilidade das tubas uterinas.
Fertilidade e Fertilização In Vitro: uma alternativa possível
Quando um casal recebe o diagnóstico de que realmente enfrenta problemas de fertilidade, logo imagina que nunca conseguirá realizar o sonho de ter um bebê. Mas felizmente isso não é verdade. Neste sentido, a medicina reprodutiva já dispõe de técnicas modernas e eficientes, como Fertilização In Vitro (FIV), capaz de ultrapassar barreiras da infertilidade e ajudar milhares de pessoas a formarem suas famílias.
Na técnica de Fertilização In Vitro, a fecundação dos gametas, ou seja , a união do óvulo com o espermatozoide acontece fora do corpo, em laboratório. O embrião formado “in vitro” é cultivado por cerca de 2 a 5 dias e, quando estiver maduro, é transferido ao útero materno.
O método da FIV surgiu na Inglaterra, em 1978, quando nasceu Louise Brown, o primeiro bebê de Proveta. Desde então, a técnica foi sendo aprimorada e se popularizou, contribuindo para o nascimento de mais de 5 milhões de crianças no mundo.
Se vocês quer saber mais sobre os tratamentos que podem ajudar você a realizar seu sonho, baixe gratuitamente o nosso e-book “Reprodução Assistida – Os tratamentos que geram novas possibilidades para a vida“.